Copel (CPLE6) nega pagamento de R$ 2,8 milhões em bônus a diretores

Os acionistas da Copel (CPLE6), em conjunto ao Conselho de Administração, decidiram na última sexta-feira (29), em Assembleia Geral Ordinária (AGO), que os sete diretores da empresa não terão mais direito ao bônus por desempenho.

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Cada um dos sete diretores da companhia receberia um bônus de até R$ 427 mil, somando R$ 2,8 milhões em bônus. A Copel teve lucro líquido de R$ 4,9 bilhões em 2021.

O Governo do Estado do Paraná, acionista majoritário da Copel, já havia adiantado ao jornal RPC que votaria contra a proposta. Outros acionistas seguiram a mesma escolha.

O governo justificou o voto ao relembrar que, desde janeiro de 2019, por determinação do governador Ratinho Junior, “o salário dos diretores e integrantes de conselhos fiscais e administrativos de todas as empresas controladas pelo Estado está congelado”.

A proposta de reajuste e pagamento de bônus aos diretores da companhia foi considera controversa desde a sua divulgação inicial. O movimento de tal tamanho que também foi criticada na Assembleia Legislativa do Paraná e o caso, denunciado pelo deputado Soldado Fruet (Pros). O governo do Paraná acabou enviando uma nova proposta que eliminava o bônus e que foi aprovada pelo Conselho.

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Houve manifestação contra o pagamento do bônus por parte do sindicato dos engenheiros da Copel, que afirmaram, em nota, ser inadmissível esse tipo de proposta “enquanto a população está sofrendo sacrifícios”, alegando que a Copel precisa ter responsabilidade social. Críticos ressaltam que o valor se deve principalmente a valores altos que a empresa estaria cobrando na conta de luz dos paranaenses.

O Conselho de Administração também decidiu negar o aumento de remuneração aos conselheiros da Copel. Cada membro do colegiado recebe hoje R$ 10,9 mil mensais.

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Copel (CPLE6) terá conta de luz até 20% mais barata com fim da bandeira de Escassez Hídrica

As Copel (CPLE6) deve ter uma redução de até 20% nas suas contas de energia elétrica após o fim da aplicação da bandeira Escassez Hídrica, segundo informação divulgada pelo Governo do Paraná, atual controlador da companhia com 69,7% das ações.

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A medida, que afeta a Copel e todas as demais distribuidoras de energia, foi determinada recentemente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), passando a valer nesta semana;

Contudo, haverá redução no valor final da conta de luz segundo a tarifa de energia de cada distribuidora.

A expectativa é de uma redução gradativa nas faturas emitidas para residências, comércios e indústrias atendidos na faixa de energia elétrica de baixa tensão, que deve chegar a 20%  quando todo o ciclo de consumo já estiver dentro do período de isenção da cobrança.

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A bandeira de Escassez Hídrica estava vigente desde meados de setembro, cobrando um montante de R$ 14,20 para cada 100 kWh consumidos. A medida havia sido tomada pela Aneel como forma de compensar as dificuldades de geração de energia, considerando que o ano de 2021 contou com uma retração de chuvas expressiva.

Especialistas de meteorologia estimam que o ano de chuvas foi o pior em um acumulado de cerca de 91 anos.

Cotação

As ações da Copel caíram 1,90%, a R$ 6,79. No ano, acumula ganhos de 5,60%.

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Victória Anhesini

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