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Dividendos bilionários de Copel (CPLE6) e Itaúsa (ITSA4), e a onda dos carros por assinatura: veja as notícias mais lidas da semana

Copel (CPLE6)

Copel (CPLE6). Foto: Reprodução Site RI

A Copel (CPLE6) divulgou em seu balanço do 4T21 que registrou lucro líquido recorde de R$ 5 bilhões no acumulado de 2021. A empresa também anunciou o pagamento de dividendos adicionais bilionários para seus acionistas, de R$ 1,3 bilhão (ainda a serem deliberados), totalizando R$ 3 bilhões.

Vale mais a pena ter carro por assinatura, comprá-lo à vista ou financiá-lo? Nesta semana, muita gente quis saber a resposta a uma pergunta que não quer calar. A matéria enumera vantagens e as desvantagens de assinar um veículo, e compara com a compra ou financiamento de um carro,

Acompanhando o boom da divulgação de dividendos, a Itaúsa (ITSA4) aprovou a declaração antecipada de Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, somando R$ 1 bilhão. Outra que aprovou pagamento de JCP foi a Weg (WEGE3), com R$ 154,2 milhões, depois de lucrar R$ 874 milhões no 4T21 e fechar 2021 com alta de 53%.

Mais um destaque da semana foi a alta das ações da Oi (OIBR3), que ficaram próximas de um avanço de 4%, graças ao ânimo dos investidores em relação à divulgação do balanço do 4T21 da empresa, assim como o encerramento do processo de recuperação judicial da companhia. As do Banco Inter (BIDI11),, porém, chamaram atenção pela queda acentuada na última segunda.

Veja abaixo o resumo das principais notícias da semana. Acesse os links para ler o texto completo. Bom final de semana!

Copel (CPLE6): lucro recua no 4T21, mas é recorde no ano; empresa pagará dividendos bilionários

Copel (CPLE6) anotou lucro líquido recorde de R$ 5 bilhões no acumulado de 2021, segundo resultado financeiro publicado na noite de terça (23).

A cifra no balanço da Copel demonstra uma alta de 29% em relação ao anualizado de 2020.

Contudo, no resultado da Copel no 4T21, a companha elétrica teve uma retração no seu lucro. Foram R$ 396,2 milhões no período, baixa de 64,7% no comparativo com o 4T20.

Já a receita operacional líquida da Copel somou R$ 6,5 bilhões no 4T21, avanço de 16,6% em relação aos R$ 5,6 bilhões registrados no 4T2o.

Segundo o comunicado da empresa sobre o resultado, essa alta na receita se deu por conta do crescimento de 20,7% na linha suprimento de energia elétrica e do maior volume de energia vendida em contratos bilaterais pela Copel Mercado Livre.

A companhia também somou um Ebitda recorde, com R$ 8,4 bilhões no anualizado de 2021, alta de 52,1% ante o ano anterior.

Entre outubro e dezembro, a Copel teve Ebitda de R$ 942,9 milhões, baixa de 31,5% frente ao mesmo período de 2020.

A companhia também anunciou uma distribuição de dividendos de R$ 1,3 bilhão (ainda a ser deliberado) totalizando R$ 3,0 bilhões. O valor dos dividendos da Copel representam R$ 1,13 por cada ação, o que resulta em um dividend yield de 15,7%.

O que é melhor: ter carro por assinatura, comprar à vista ou financiar? Especialistas respondem

Leonardo Inoue, 32 anos, que trabalha com marketing, não pretende comprar um carro tão cedo. Pelos seus cálculos, percebeu que não tinha dinheiro o suficiente para comprar carro à vista. Avaliou também que o financiamento ficaria muito caro. Mas, para desfrutar da comodidade que o veículo proporciona –  como ir ao trabalho ou à faculdade –, concluiu que ter carro por assinatura seria a melhor opção.

Inoue diz que não tem dor de cabeça: não precisa lidar com gastos de manutenções preventivas, seguro, licenciamento e depreciação do carro. O contrato de dois anos de carro por assinatura, além de cobrir todas essas despesas, oferece a oportunidade de escolher o carro zero quiômetro que quiser, na cor e modelo preferidos, sem se importar com a revenda do veículo.

“Eu e meu namorado não pretendemos comprar um carro tão cedo. Queremos finalizar esse contrato de dois anos e depois pegar um carro novo. Hoje não faz sentido comprar um carro à vista — só se eu tivesse bastante dinheiro guardado. Mesmo que tivéssemos essa grana, teríamos outras prioridades hoje. Por isso não queremos investir na aquisição de um carro tão cedo “, explica Inoue.

Na análise do coordenador dos cursos automotivos da Fundação Getulio Vargas (FGV), Antonio Jorge Martins, o grande benefício do carro por assinatura é a possibilidade de não despender parte ou todo de um investimento em um carro. Na compra à vista, o cliente precisa se descapitalizar. Na financiada, é necessário pagar um valor grande de entrada.

“Ou seja, a assinatura faz com que o usuário não precise de recursos financeiros como forma de pagamento total ou parte dele. Pode utilizar esses recursos em outras de suas necessidades”, lembra.

A assessora de investimentos Luciana Ikedo acrescenta que a mensalidade do carro por assinatura já engloba seguro, manutenção, IPVA, licenciamento e depreciação do veículo, o que facilita na organização financeira do usuário.

Itaúsa (ITSA4) aprova JCP: veja data de corte e valor por ação

A Itaúsa (ITSA4) anunciou nesta segunda-feira (21) que o Conselho de Administração da empresa aprovou a declaração antecipada de Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas. A soma bruta total é de R$ 1.000.258.485,10.

De acordo com fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o valor por ação será de R$ 0,11337.

O pagamento será feito até dia 29 de dezembro de 2023. O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,0963645 por ação.

Investidores que comprarem ações da Itaúsa até o no fechamento do dia 24 de março terão direito de receber os rendimentos e serão creditados de forma individualizada a cada acionista nos registros da companhia no dia 31 de março.

A empresa destacou que esses proventos fazem parte do valor do dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2022.

Ações da Oi (OIBR3) disparam 3,75%; entenda os motivos

Os papéis da Oi (OIBR3) fecharam em alta de 3,75%, cotados a R$ 0,83, nesta quinta-feira (24), às vésperas do encerramento do processo de recuperação judicial da companhia, previsto para a próxima semana.

A Oi também vai divulgar seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2021 na próxima terça-feira (29), o que traz um ânimo a mais para o mercado em relação à empresa.

Mais: no dia 31 de março, a companhia dará início ao novo período para eventual apuração de 30 pregões ininterruptos com cotação das ações abaixo de R$ 1.

A B3 (B3SA3) permitiu que a Oi continuasse a operar os papéis na casa dos centavos por mais um período de tempo, determinando o enquadramento da cotação das ações da companhia em valor igual ou superior a R$ 1 até 19 de julho de 2022 ou até a data da primeira assembleia geral a ser convocada após o recebimento do referido Ofício, o que ocorresse primeiro.

Felipe Vella, analista de renda variável da Ativa Investimentos, afirma que as perspectivas para o balanço da Oi do 4T21 são positivas. “O business como um todo está bem sólido, principalmente com a empresa abrindo mão da parte de telefonia móvel e focando em fibra, o que é interessante para a Oi. No longo prazo, a companhia vai se reestruturar e o business virar”, diz.

Weg (WEGE3) vai pagar R$ 154,2 milhões em JCP; confira o valor por ação

A Weg (WEGE3) informou nesta terça-feira (22) que o Conselho de Administração aprovou o pagamento de R$ 154.275.008,03 em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas.

De acordo com o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o valor dos proventos por ação será de R$ 0,0367, que serão pagos em 17 de agosto de 2022.

Apenas os investidores com ações da Weg no dia 25 de março terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 28 de março, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022.

O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,0312 por ação.

Banco Inter (BIDI11) despenca 8,88%, pior baixa do dia; entenda os motivos

As declarações mais duras do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, sobre a possibilidade de que os juros podem subir mais rapidamente, derrubaram as ações do Banco Inter (BIDI11), que lideraram o ranking das maiores perdas do Ibovespa hoje. Outros motivos fizeram derreter os papéis do banco.

As units do Banco Inter fecharam o dia no Ibovespa com queda de 8,88%, a R$ 18,05.

Durante evento organizado pela associação Nacional de Economia para Empresas (Nabe, na sigla em inglês), Powell afirmou que não descarta um cenário de aperto monetário mais rápido do que o atual, caso um prolongado período de escalada de preços nos Estados Unidos impulsione as expectativas de inflação para um nível insustentável.

Na semana passada, a decisão foi de elevar a taxa básica de juros em 0,25 ponto porcentual, à faixa entre 0,25% e 0,50%. “Se concluirmos que é apropriado agir de forma mais agressiva, elevando a taxa dos Fed Funds em mais de 25 pontos-base em uma reunião ou reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto, FOMC, o faremos”, disse Powell.

Powell também afirmou que “há um clara necessidade” de retornar a política monetária a uma postura mais “neutra”, ou até “mais restritiva”, se necessário, para assegurar a estabilidade de preços. “Estamos comprometidos em restaurar a estabilidade de preços, preservando um mercado de trabalho forte”, destacou.

De acordo com Rafael Marques, sócio-fundador da Philos Invest, são dois motivos principais para a queda acentuada do Banco Inter:

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