O Conselho de Administração da Copel (CPLE6) aprovou, nesta terça-feira (14), a nova estrutura organizacional da Copel Holding como parte do processo de sua reorganização estratégica.
A Copel unificou a Diretoria Jurídica e Regulatória com a Diretoria de Governança, Risco e Compliance, formando a Diretoria Jurídica e de Compliance, visando alcançar sinergias operacionais, eficiência e maior celeridade nos processos.
Além disso, a empresa criou a Diretoria Adjunta de Regulação ligada diretamente ao CEO da Copel, estabelecendo uma estrutura exclusiva para uma atuação ainda mais estratégica no âmbito regulatório, com o intuito de criar valor para a companhia.
A aprovação inclui também a continuidade dos estudos para a potencial integração da Copel Mercado Livre à Copel Holding.
O Conselho da companhia aprovou a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária da Companhia (AGE) para ser realizada em 18 de dezembro de 2023, com o objetivo de deliberar sobre o desfazimento do “1º Programa de Conversão de Ações e Formação de Certificados de Depósito de Ações” aprovado em 17 de março de 2021 (Programa de Units).
Segundo comunicado, com a recente transformação da Copel em uma sociedade de capital disperso sem controlador definido, houve um aumento substancial na liquidez das ações ordinárias, tornando o Programa de Units desnecessário para cumprir suas finalidades originais.
O desfazimento do programa implica o desmembramento dos certificados de depósito de ações (CPLE11) em 5 ações de emissão da companhia, sendo 1 ação ordinária (CPLE3) e 4 ações preferenciais classe “B” (CPLE6), mantendo aos titulares das Units os mesmos direitos, vantagens e restrições das ações de emissão da Companhia por eles representados.
Capex da Copel
A Copel também aprovou um montante de R$ 2,432 bilhões para o Programa de Investimentos (Capex) previsto para 2024.
Do total aprovado, a maior parte está destinada à Copel Distribuição, com foco permanente no aumento da eficiência operacional, redução de custos e composição da base de remuneração de ativos regulatórios (BRR). Isso inclui a continuidade da execução do “Programa Transformação”, composto pelos projetos Paraná Trifásico, Rede Elétrica Inteligente e Confiabilidade Total. Estima-se que 98% do investimento seja em ativos elétricos e 2% em ativos não elétricos.