Copel (CPLE6) vai pagar R$ 1,6 bilhão em dividendos e JCP; confira o valor por ação

A Companhia Paranaense de Energia, a Copel (CPLE6), informou nesta quarta (15) que fará o pagamento de proventos, no total de R$ 1.651.848.609,11.

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A remuneração será feita em 30 de junho de 2022, dividida em R$ 1,36 bilhão, referente a dividendos aprovados em assembleia em 29 de abril último, e R$ 283,17 milhões, na forma de juros sobre Juros sobre capital próprio (JCP), autorizados em 8 de dezembro de 2021.

Entre os dividendos o valor será de R$ 0,47117031 por ação ordinária, R$ 0,51829476 por ação preferencial classe A, R$ 0,51829476 por ação preferencial classe B e R$ 2,54435609 por unit, como mostra a tabela abaixo:

Terão direito à remuneração os investidores com posição acionária até o final do pregão em 29 de abril último. A partir de 2 de maio, os papéis negociados não receberão os proventos.

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O pagamento dos JCP é referente ao exercício de 2021. O valor bruto, sem retenção do imposto de renda com alíquota de 15%, é de R$ 0,09748467 por ação ordinária, R$ 0,10723314 por ação preferencial classe A, R$ 0,10723314 por ação preferencial classe B e R$ 0,52641723 por unit. Confira na tabela a seguir:

Terão direito a receber esses proventos os donos de ações até o final do pregão de 30 de dezembro de 2021. A partir de 3 de janeiro, os papéis não dão direito a receber os proventos.

Copel (CPLE6): Head de RI revela estratégia de dividendos para 2022; veja vídeo

Copel tem como grande atrativo para os acionistas pessoa física o pagamento de dividendos, com retorno médio, medido pelo dividend yield (DY), de atuais 15,6% – segundo dados compilados da plataforma do Status Invest. Para 2022 e os anos sucessivos, a companhia estima manter a política atual de dividendos e pagar uma fatia relevante do seu lucro líquido apurado.

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“Esse é um tema recorrente aqui no time de Relação com Investidores (RI), nós recebemos esse questionamento de forma frequente. O que podemos dizer é que manteremos uma política de dividendos até por uma questão de governança. Com um determinado nível de endividamento, a companhia pagará de 25% a 65% do seu lucro líquido em dividendos, a depender da saúde financeira“, afirmou Luiz Henrique de Mello, Head de RI da Copel, em entrevista ao vivo para o Suno Notícias.

Segundo o executivo, quando a Copel tiver uma relação de dívida líquida por Ebitda (lucro operacional) – valor chamado de “alavancagem” que resulta da divisão de um indicador pelo outro – menor do que 1,5x, ela pagará 65%. Os dois últimos resultados trimestrais da elétrica mantiveram esse patamar.

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Caso a companhia tenha 1,5x e 2,7x, o pagamento será de 50% em dividendos. Acima disso, seria pago somente o mínimo obrigatório, de 25%.

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“O motivo desses níveis é porque a companhia vislumbra um endividamento ‘ideal’ da companhia em 2,5x. Esse é o nível de melhor performance em termos de estrutura de capital, o que não é um guidance, vale lembrar; a política de dividendos é o que é o importante aqui”, explica.

“Se a companhia ainda tiver uma geração de caixa relevante, os acionistas também poderão deliberar um pagamento de caixa extraordinário”, acrescenta.

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Marco Antônio Lopes

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