Copel (CPLE6) terá novo executivo para comandar braço de distribuição
Conforme comunicado ao mercado divulgado na noite desta segunda-feira (19), a Copel (CPLE6) um novo diretor para a Copel Distribuição.
Marco Antônio Villela de Abreu passará a ocupar o cargo de Diretor Geral da Copel Distribuição.
Formado em Engenharia Elétrica pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá, com especialização pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Fundação Instituto de Administração (FIA), Villela possui mais de 30 anos de experiência no setor de energia, em ambientes multiculturais e em empresas de grande porte como CPFL e ELEKTRO, especialmente no segmento de distribuição de energia elétrica.
Atuou como Diretor de Operação da Distribuição e Diretor de Distribuição de Energia no grupo CPFL (CPFE3), permanecendo como Diretor Presidente da Rio Grande Energia entre 2019 e 2024.
“Sob a liderança do Sr. Villela na distribuidora do grupo, a COPEL continuará a avançar como Companhia integrada, prezando pela excelência operacional, eficiência e disciplina na alocação de capital”, diz a CPLE6 em seu comunicado.
Último resultado da Copel
A companhia reportou lucro líquido de R$ 533,5 milhões no primeiro trimestre deste ano, cifra que representa queda de 6% em relação ao apurado em igual período do ano passado.
Os resultados da Copel refletem a redução na geração de energia eólica no Nordeste do País, devido aos ventos mais fracos no início deste ano. Além disso, os preços mais baixos da energia também pesou no balanço da empresa.
Essa situação foi parcialmente compensada pelo desempenho positivo do segmento de distribuição de energia, que no trimestre teve crescimento líquido de 7,9%, principalmente devido à onda de calor em diversas regiões do País.
A Copel no 1T24 também mostrou um Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização do período totalizou R$ 1,329 bilhão no período, queda de 6,3% na comparação com igual intervalo de 2023.
Já o Ebitda ajustado, que desconsidera os resultados da Compagás e da termelétrica Araucária, em processo de desinvestimento, totalizou R$ 1,411 bilhão, queda de 10,3% em base anual de comparação.
A receita líquida totalizou R$ 5,417 bilhões, crescimento de 2,8% em base anual de comparação. Ela considera um aumento de R$ 309,1 milhões na receita de disponibilidade da rede elétrica, principalmente em função do crescimento no mercado fio da Copel, e do reajuste tarifário da tarifa de energia da distribuidora.
A dívida líquida ajustada somou R$ 8,819 bilhão ao final de março, montante 23,1% menor em comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Já a dívida bruta somou R$ 15,046 bilhões, alta de 0,6% ante o anotado em dezembro de 2023.
Já a alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado ficou em 2,0 vezes no período, uma diminuição de 0,5 ponto porcentual (p.p.) frente aos 2,5 vezes observada na Copel um ano antes.
Com Estadão Conteúdo