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Copel (CPLE6): Chuva salva empresa de resultados piores; entenda

Copel (CPLE6)

Copel (CPLE6). Foto: Pixabay

A Copel (CPLE6) apresentou resultados no 2T22 dentro da expectativa dos analistas de mercado. A empresa divulgou um EBITDA ajustado de R$ 1.291 bilhões, enquanto a XP Investimentos esperava o valor de R$ 1.288 bilhões. Mesmo com prejuízo de R$ 522,4 milhões, algo positivo chamou a atenção no balanço da empresa: o aumento das chuvas.

O EBITDA ajustado do segmento de geração de energia da Copel cresceu 11,9% ao ano, impactado pelo maior volume de chuvas no Paraná. Além disso, as revisões tarifárias dos contratos de transmissão também ajudaram a empresa, ressalta a XP Investimentos.

Deste modo, as chuvas ajudaram a reduzir os custos de compra de energia devido chuvas fortes e crescimento de 3%  no volume de energia vendida. Os analistas do BTG Pactual dizem que a aquisição do complexo eólico Vilas, em dezembro de 2021, levou a um aumento de 21% na energia eólica, diminuindo a necessidade de uso de termoelétricas.

A culpa dos prejuízos da Copel tem um nome

Porém, o prejuízo do trimestre tem um “culpado”. A empresa explica que a lei que estabelece a utilização do crédito integral de PIS/COFINS para redução tarifária impacto causou um impacto tributário de R$ 1,2 bilhão.

Neste aspecto, os analistas da XP dizem que a provisão não tem efeito caixa imediato, e a decisão sobre a lei sobre redução tarifária está em discussão judicial, podendo não se concretizar.

De modo geral, os problemas que afetaram os resultados estão concentrados no setor de distribuição da empresa, responsável por levar a energia até a casa dos consumidores.

Os analistas dizem que houve redução do volume de vendas no mercado cativo, além de:

Mesmo com o aumento das despesas e maiores custos gerenciáveis, a XP mantém a recomendação de compra na Copel (CPLE3), com preço-alvo de R$ 8,0 por ação.

Cotação da Copel (CPLE6)

Parace que o mercado não gostou dos resultados da Copel. Nesta quarta-feira (10), as ações da empresas estão em queda de 1,92%, negociadas a R$ 7,17. Até o momento (14h:35), esta é a maior queda do dia entre as ações da B3.

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