Copel (CPLE3) conclui programa de demissão; custo cai R$ 9 milhões
A Companhia Paranaense de Energia – Copel (CPLE3; CPLE5; CPLE6) concluiu o Programa de Demissão Incentivada destinado aos empregados do Call Center da Copel Distribuição. Dos 375 funcionários elegíveis, 169 aderiram ao PDI, o que representa um custo estimado de R$ 5,3 milhões com indenizações e uma potencial redução de R$ 9 milhões em custos anuais a partir de 2022.
Os desligamentos de funcionários da Copel devem ocorrer entre 15 de julho de 2021 e 15 de setembro de 2021, conforme regras do programa.
Com a conclusão desse programa e considerando os resultados do penúltimo PDI, finalizado em 1º de dezembro de 2020 com o desligamento de 311 empregados, a Copel termina 2020 com a adesão de 480 empregados aos programas de demissão incentivada, equivalente a uma redução de 6,9% no quadro de funcionários de setembro de 2020 (7.006 empregados).
As indenizações estão estimadas pela Copel em R$ 61,9 milhões, enquanto a potencial redução de custos é estimada em R$ 68,1 milhões a partir de 2021, valor que sobe para R$ 77,1 milhões a partir de 2022, quando os efeitos do PDI do Call Center passam a ser percebidos.
Copel anunciou investimentos
Neste mês, a Copel aprovou seu orçamento de investimentos para o ano de 2021, com valor previsto de R$ 1,902 bilhão. A maior parte vai para o braço de distribuição, com projeção de R$ 1,217 bilhão.
Os outros aportes serão distribuídos da seguine forma:
- A Copel Geração e Transmissão vai receber um total de R$ 622,8 milhões em investimentos, com a maior fatia, de R$ 270,2 milhões, direcionada para o Complexo Jandaíra.
- A Copel Telecomunicações vai receber R$ 50 milhões.
- O braço de comercialização vai ter orçamento de R$ 5,7 milhões para investimentos.
- A holding terá R$ 3,5 milhões.
- As outras participações da companhia, que incluem o Complexo Bandeirantes e o SPE Paraná Gás, terão R$ 3,1 milhões.
Além disso, o mercado acompanha o movimento de saída do BNDESPar, braço de investimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da empresa.
O BNDESPar, que possui 26,4% do capital da Copel, pretende vender até a integralidade de suas ações na geradora e distribuidora de energia do Paraná, em linha com seu recente movimento de desinvestimento.