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Regime de Maduro proíbe Juan Guaidó de ocupar cargos públicos

Juan Guaidó

Juan Guaidó

A Controladoria da Venezuela anunciou nesta quinta (28) que o autoproclamado presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, está inabilitado a ocupar qualquer cargo público durante 15 anos. Ele é acusado de suposta corrupção. A informação é da agência AFP.

O controlador do governo, Elvis Amoroso, declarou em pronunciamento na TV que o órgão “desativou o exercício de qualquer cargo público do cidadão [Juan Guaidó] pelo prazo máximo estabelecido na lei”.

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Em 11 de fevereiro, a Controladoria venezuelana havia anunciado a abertura de uma auditoria para investigar o líder da oposição. Semanas antes, ele havia se autoproclamado presidente interino do país.

As acusações são de que o oposicionista teria recebido dinheiro de entes internacionais “sem justificativa” “Considerando que Guaidó supostamente ocultou, falseou dados contidos na sua declaração juramentada de patrimônio e recebeu dinheiro proveniente de instâncias internacionais e nacionais sem nenhum tipo de justificativa, foi ordenado o início de uma auditoria patrimonial”, disse Amoroso na época.

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O controlador disse em declaração à TV no mês passado que o órgão tem competências em assuntos de administração pública e que a penalidade para irregularidades de servidores seria uma sanção de inabilitação política de 15 anos.

Na última quarta (27), Guaidó convocou a população para pressionar pelo fim do regime de Nicolás Maduro. No meio do apagão pelo qual passa o País, o oposicionista reuniu seguidores e anunciou o que chamou de Operação Liberdade. Além disso, convocou os venezuelanos a fazerem a “maior manifestação da história” contra o governo.

O ministro da Comunicação de Maduro disse que uma sabotagem na hidrelétrica responsável pelo fornecimento de 70% da eletricidade do país foi o que resultou no apagão. Segundo ele, os Estados Unidos estariam por trás desse ataque.

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Guaidó voltou a Caracas no início do mês após viajar à Colômbia para mobilizar a ajuda humanitária enviada ao País. O retorno do líder oposicionista contrariou ordem judicial que o proibia de deixar a Venezuela, correndo o risco de ser preso.

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