Contas públicas: déficit de R$ 601,3 bi até agosto, diz Ministério da Economia

O Tesouro Nacional, órgão da Secretaria Espacial de Fazendo subordinado ao Ministério da Economia, divulgou nesta terça-feira (29) que o déficit nas contas públicas do governo federal chegou a R$ 601,3 bilhões durante o período de janeiro a agosto deste ano.

Os dados divulgados são referentes ao déficit do chamado governo central, o qual inclui o Tesouro, Banco Central (BC) e Previdência Social. O resultado negativo está relacionado às medidas de combate à crise causada pela pandemia do coronavírus (Covid-19), informou o Ministério da Economia.

O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, declarou na última segunda-feira (28) durante audiência pública no Congresso que o Brasil deve encerrar o ano com déficit de R$ 871 bilhões, considerando apenas o governo federal.

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Além disso, o balanço feito pelo governo registrou um rombo de R$ 96,1 bilhões só no mês de agosto, ao passo que as receitas somaram R$ 121,4 bilhões, descontadas as transferências a estados e municípios e as despesas chegaram a R$ 198,2 bilhões.

Ministério da Economia também faz projeção do PIB para 2020

O Ministério da Economia manteve sua projeção para a recessão em 2020, decorrente dos impactos causados pela pandemia do coronavírus (covid-19). De acordo com a nova grade de parâmetros da Secretaria de Política Econômica (SPE), a retração estimada para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 seguiu em 4,70%.

A equipe econômica espera uma recuperação acelerada para o próximo ano, após o tombo na economia neste ano. Para 2021, a projeção de crescimento seguiu em 3,20%. Para 2022, a estimativa de alta no PIB passou de 2,60% para 2,50%. O ministério manteve ainda as projeções de crescimento da economia de 2023 e 2024, ambas em 2,50%.

Saiba Mais: Ministério da Economia mantém em 4,7% projeção para queda do PIB em 2020

No último relatório do Boletim Focus, divulgado no dia 14 de setembro, os especialistas de mercado consultados pelo Banco Central do Brasil estimaram uma queda de 5,11% para o PIB de 2020. Para 2021, a estimativa é de alta de 3,50%.

Além disso, Ministério da Economia também revisou para cima sua projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2020. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta de preços neste ano passou de 1,58% para 1,83%. Para 2021, a projeção passou de 3,24% para 2,94%.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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