Prepare o bolso, pois a conta de luz deve ficar mais cara em 2023. Segundo projeções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa no país subirá, em média, 5,6%. Em alguns Estados, o aumento chegará a 14,3%.
De acordo com o Estadão, a diretoria da agência não detalhou como ocorrerá esse ajuste, mas informou que o aumento na conta de luz será entre 2,7% a 14,3%, em média.
Os dados foram apresentados pela Aneel em reunião com o governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na última quarta (24).
Sete distribuidoras realizarão o ajuste mais salgado, de 14,3%, em média. As demais companhias devem alterar a tarifa de energia da seguinte forma:
- Aumento de 7,4%, em média, em 15 empresas.
- Aumento de 2,7%, em média, em 17 empresas.
- Redução de 4,3%, em média, em 13 empresas.
No encontro com a equipe do petista, a agência reforçou que esses resultados estão condicionados a premissas que podem sofrer alterações até a homologação dos processos tarifários, que são reajustados anualmente, conforme o “aniversário” do contrato de cada concessionária.
A Aneel também comentou sobre algumas propostas legislativas relacionadas ao setor elétrico que encontram-se na pauta do Congresso, como o projeto de lei 414/2021, que propõe um cronograma de abertura do mercado livre, o o projeto de decreto legislativo que derruba resoluções sobre o cálculo das tarifas de transmissão.
Aumento na conta de luz preocupa Lula
Fontes do Broadcast/Estadão afirmam que os reajustes preocupam a equipe do próximo presidente, em especial, por causa do impacto das medidas tomadas nos últimos anos.
A área técnica da Aneel repassará mais informações para a equipe de transição sobre como está o setor elétrico nacional.
Durante a campanha, o petista afirmou que pretende adotar uma política “sustentável” sobre a conta de luz e que é contra a venda de “empresas públicas de excelência”. No radar de Lula, também encontra-se a ampliação do programa Luz Para Todos, uma das principais iniciativas do seu governo.