Cerca de um terço dos consumidores que usam o Pix para pagamentos movimentam mais de R$ 1 mil por mês, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Reclame Aqui com 15,8 mil pessoas, entre os dias 13 e 15 deste mês.
Os respondentes tinham apenas a opção de resposta única para as perguntas, de modo que 27,5% deles afirmaram que, no acumulado do mês, as transações por Pix ultrapassam a faixa dos R$ 1.000. Logo em seguida estão os consumidores que gastam até R$ 100, sendo 17,2% dos consultados.
Confira as faixas de gastos com Pix:
- Até R$ 100: 17,2%
- Entre R$ 100 e R$ 200: 15,2%
- Entre R$ 200 e R$ 400: 12,8%
- Entre R$ 400 e R$ 600: 9,1%
- Entre R$ 600 e R$ 800: 7%
- Entre R$ 800 e R$ 1.000: 11,2%
- Mais de R$ 1.000: 27,5%
A pesquisa também mostrou que 64,7% dos brasileiros usam o meio de pagamento instantâneo do Banco Central para suas operações financeiras. A principal justificativa deles é a facilidade e rapidez de uso (46,4%), seguido pela ausência de custo (37%).
Já os 35,3% que não gostam do sistema, em sua maioria (54,6% das respostas) alegam falta de interesse em se cadastrar e usar. Não sentir segurança nesse tipo de transação é a segunda principal justificativa (23,8%).
Usos do Pix pelos brasileiros
Dos adeptos ao Pix, 33,8% deles fazem pagamentos pelo menos uma vez por semana e 27,2% mais de uma vez por semana. Há também quem use todos os dias (17,8%) e apenas uma vez por mês (21,1%).
As finalidades são as mais diversas possíveis, com 41,8% dos respondentes afirmando pagar produtos e serviços comerciais em geral. Transações eventuais não previstas ou de última necessidade ficam na segunda colocação, com 25,9% das respostas.
As demais respostas são:
- Pagar contas de consumo como água, luz, telefone: 13,4%
- Para fazer só transações entre familiares: 17,1%
- Uso como ferramenta de paquera/namoro: 1,8%
Em aplicativos de delivery o Pix não é popular, visto que apenas 39,5% pagam por ele, enquanto em e-commerce já é uma possibilidade mais comum para 59,5% dos consumidores.