O consórcio liderado pela CCR (CCRO3) arrematou nesta terça-feira (20) as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em leilão promovido pelo governo de São Paulo.
Ao todo, quatro consórcios deram lances. A CCR venceu com uma proposta no valor de R$ 980 milhões, um ágio de 202,5%.
O contrato terá prazo de 30 anos e a concessionária ficará responsável pela operação, conservação, manutenção, modernização das instalações existentes, construção de novas estações e aquisição de novos trens, propiciando melhorias de desempenho e de qualidade aos serviços prestados.
O governo de São Paulo estima mais de R$ 3,2 bilhões em investimentos ao longo do contrato.
CCR leva dois blocos de aeroportos
Há duas semanas, a CCR garantiu na concessão de dois dos três blocos de aeroportos ofertados pelo governo federal e foi destaque entre as companhias participantes. A empresa ficou com o Bloco Sul após oferecer R$ 2,12 bilhões, um ágio de 1.534% sobre o preço mínimo, de R$ 130,2 milhões.
Além da CCR, Aena Desarollo e Infraestrutura Brasil Holding também fizeram propostas pelo ativo, que conta com nove terminais, estando entre eles os aeroportos de Curitiba e de Foz do Iguaçu, no Paraná, e o de Joinville, em Santa Catarina.
A CCR terá de fazer investimentos estimados em R$ 2,8 bilhões nos aeroportos que compõe o Bloco Sul. A receita projetada para a concessão é de R$ 7,45 bilhões.
A companhia levou também o Bloco Central, pelo qual ofertou R$ 754 milhões, ágio de 9,156% sobre o valor mínimo, de R$ 8,1 milhões. Com seis aeroportos, o ativo tem três estações em capitais: em Goiânia (GO), em Palmas (TO), e em São Luiz (MA).
Neste, a CCR terá de investir R$ 1,8 bilhão e a receita projetada para os 30 anos é de R$ 3,6 bilhões.
(Com Estadão Conteúdo)