A Consorciei, fintech do setor de consórcios, levantou R$ 30 milhões em uma nova rodada de capitalização que contou com a SK Tarpon e com a Tera Capital, dos fundadores do Pátria.
Segundo a Consorciei, os recursos “serão utilizados para acelerar o crescimento, com foco principal em novas contratações e marketing”.
A fintech atua com uma taxa de desconto, entrando no lugar de um consorciado que desistiu das cotas. O consorciado pode vender as cotas na plataforma da empresa sem ter que esperar até o fim do grupo ou notificação para que possa acessar o valor.
O encerramento do grupo para a notificação do consorciado pode demorar até 15 anos, o que fez a fintech abrir os olhos para o mercado em 2018, quando foi fundada.
Desde então, atua no mercado de consórcio dos mais variados produtos, incluindo carros, viagens, imóveis, automóveis e afins.
A companhia é 100% digital e já é vinculada à grandes administradoras de consórcios como Itaú, Santander, Porto Seguro, Magalu e Randon.
Consorciei captou R$ 200 milhões em 2020
A fintech é hoje o player mais relevante no mercado secundário de consórcios, com mais de R$200 milhões já transacionados, mesmo valor que levantou para um fundo de direitos creditórios (FIDC) em 2020 com family offices.
No ano de 2020, a empresa cresceu 10x em relação a 2019, “pretendendo manter esse ritmo nos próximos anos”.
Com novos aportes e nessa jornada de modernização, a Consorciei passa a mirar o mercado primário de consórcios. Isso, pois, segundo ressalta a fintech, foram mais de 3 milhões de novas cotas de consórcio comercializadas no Brasil, gerando cerca de R$ 5 bilhões no país.
A maior parte destas vendas, contudo, foram feitas “offline”. A Consorciei vê uma brecha para replicar o que fez no mercado secundário: criar um processo 100% online.
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