O conselho de administração da Petrobras (PETR4) elegeu nesta sexta-feira (16) Joaquim Silva e Luna presidente da companhia.
A nomeação do general da reserva indicado pelo presidente da República Jair Bolsonaro põe fim a uma saga que se arrasta desde meados de fevereiro, quando o mandatário demitiu Roberto Castello Branco da chefia da Petrobras.
Mais tarde, no final do mês passado, os principais diretores da estatal petroleira, quatro dos oito, disseram não ter interesse na renovação dos cargos e pediram para sair.
Em vista disso, no encontro de hoje o conselho da Petrobras também elegeu:
- Rodrigo Araujo Alves para o cargo de Diretor Executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores;
- Cláudio Rogério Linassi Mastella para o cargo de Diretor Executivo de Comercialização e Logística;
- Fernando Assumpção Borges para o cargo de Diretor Executivo de Exploração e Produção;
- João Henrique Rittershaussen para o cargo de Diretor Executivo de Desenvolvimento da Produção.
E seguem nos postos:
- Nicolás Simone (Diretor Executivo de Transformação Digital e Inovação);
- Roberto Furian Ardenghy (Diretor Executivo de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade);
- Rodrigo Costa Lima e Silva (Diretor Executivo de Refino e Gás Natural).
“[A] Petrobras adotou um conservadorismo escolhendo nomes de dentro da casa e com ampla carreira interna”, afirmou Ilan Arbetman, analista de research da Ativa Investimentos.
“O governo pode ter manifestado uma inclinação à continuidade do nível de investimentos nesta área [exploração e produção ], deixando espaço aberto para que a maior mudança significativa possa ser, de fato, verificada através de uma eventual mudança da política de paridade de preços”, acrescentou o especialista.
Última cotação da Petrobras
Às 15h30, as ações da Petrobras operavam em queda na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), com os papéis ordinários caindo 1,00%, a R$ 22,69; e os preferenciais, a -0,17%, a R$ 23,05.
(Com Estadão Conteúdo)