Conselho da Telebras irá sugerir aumento de capital de R$ 1,59 bilhão
O conselho de administração da estatal brasileira Telebras deve propor um aumento de capital de R$ 1,59 bilhão à assembleia geral extraordinária, que será realizada no dia 31 de outubro. As informações são do “Valor Econômico”.
O aumento de capital da Telebras deverá ser feito por meio da capitalização de créditos da União. Este montante ficará em torno de R$ 1,51 bilhão. Se for aprovada na assembleia, a estimativa é de que 10.184.492 ações ordinárias e 8.074.780 ações preferenciais sejam emitidas. Cada ação ordinária sairá por R$ 117,59 e as ações preferenciais serão precificadas a R$ 39,02 para subscrição privada.
Vale ressaltar que os acionistas poderão ter preferência na subscrição das novas ações emitidas no aumento de capital. A Assembleia também contará com a eleição de conselheiros e a mudança no estatuto social para previsão de capital autorizado no montante de R$ 1,3 bilhão.
Anúncio da privatização das estatais
A estatal Telecomunicações Brasileiras (Telebrás), fundada em 1972, que “desenvolve continuamente uma gestão com foco em resultados, mediante o emprego de infraestrutura tecnológica moderna e de processos baseados nas melhores práticas existentes no mercado”, disparou quase 2000%, em uma semana, após ser anunciada em um pacote de privatização do governo no dia 21 de agosto.
O Governo Federa havia divulgado, na época, um plano para a privatização de nove estatais. O anúncio ocorreu no Palácio do Planalto, após uma reunião de Jair Bolsonaro com os representantes do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).
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Parte das estatais deve atrair o interesse de investidores estratégicos e financeiros. O “Valor” salientou que o governo queria incluir a Telebras na lista das empresas com a maior chance de fomentar o interesse privado, apesar dos históricos problemas.
“A Telebras tem 31 mil quilômetros de fibra óptica. Isso interessa não só às empresas de telecomunicações mas a grandes investidores globais”, disse a fonte do governo. “O fundo Blackstone, por exemplo, investe nisso no mundo todo e com certeza se interessaria.”
