Membro do conselho da Oi (OIBR3), Roger Solé Rafols renuncia ao cargo

A Oi (OIBR3) informou ao mercado que o Roger Solé Rafols pediu renúncia ao cargo de membro do conselho de administração da companhia.

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Além de membro do conselho da Oi, Rafols era também pediu renúncia do cargo de coordenador do comitê de inovação e transformação digital (CITD) e de membro do comitê de transformação, estratégia e investimentos (CTEI).

Segundo o comunicado, a saída de Roger Solé Rafols ocorreu por razões de ordem pessoal. Em decorrência da vacância do cargo, o conselho de administração da Oi tratará em breve a nomeação de substituto.

“A companhia expressa o mais profundo agradecimento ao Sr. Roger Solé Rafols pela dedicação durante seu mandato, reconhecendo as contribuições e resultados significativos atingidos, em particular no processo de inovação e transformação digital da companhia”, informou o documento.

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Veja também:

Oi reverte prejuízo e tem lucro de R$ 1,7 bilhão no 1T22

A Oi fechou o primeiro trimestre de 2022 (1T22) com lucro líquido de R$ 1,782 bilhão, segundo balanço publicado na quarta-feira (29) durante a madrugada. Com esse número, a companhia reverte o prejuízo de R$ 3,038 bilhões que foi registrado no mesmo período em 2021.

No balanço da Oi, a operadora justifica o lucro bilionário com o resultado financeiro líquido positivo de R$ 1,87 bilhão e uma despesa de imposto de renda e contribuição social no valor de R$ 363 milhões.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda da Oi, saltou 9,9% no primeiro trimestre deste ano, totalizando R$ 1,252 bilhão. A margem Ebitda foi de 28,4% nos três primeiros meses de 2022, alta de 2,8 p.p. na comparação com o mesmo período no ano passado.

Em meio aos imbróglios da recuperação judicial e da venda de ativos, a gestão da companhia aponta um crescimento de 65% na receita gerada com operações fora do segmento de telecomunicações.

A dívida líquida da Oi totalizou R$ 31,4 bilhões no período, montante 3,5% menor em comparação com o quarto trimestre de 2021, mas 24,8% superior em relação ao primeiro trimestre de 2021. “A piora do cenário macro, juntamente com maiores churn involuntário [métrica que indica o quanto sua empresa perdeu de clientes], levou à fraqueza. Esperamos que as adições líquidas melhorem ligeiramente nos próximos trimestres”, informou o relatório do BTG Pactual.

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Poliana Santos

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