Confira 5 ações que mais desvalorizaram no mês de outubro

As ações cotadas nas Bolsas de Valores registram perdas e ganhos diários que dependem de vários fatores. Esse andamento representa uma desvalorização ou valorização do valor total de uma empresa. Diversos fatores como: a economia do País, cenário externo e crise na empresa influenciam as variações dos papéis.

Para avaliar o desempenho médio da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) é utilizado o índice Ibovespa que mede o andamento das ações mais líquidas. A metodologia do indicador é definida pela própria B3 através de uma carteira teórica de ações, cuja composição é modificada periodicamente.

A escolha dos ativos que farão parte deste índice é baseada em dois fatores:

  • liquidez
  • volume das ações

Para entender melhor o que ocorreu no Ibovespa no décimo mês do ano de 2019, o SUNO Notícias inicia uma série sobre as ações que mais se valorizaram, desvalorizaram e as que mais pagaram dividendos.

O especialista de renda variável da SUNO Research, João Arthur, apontou quatro empresas do Ibovespa que mais se desvalorizaram no mês de outubro.

Ações que mais se desvalorizaram

1° JBS

A JBS S.A (JBSS3) é uma das maiores indústrias de alimentos do mundo. A companhia opera no processamento de carnes bovina, suína, ovina e de frango. Além disso, comercializa produtos de higiene e limpeza.

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No dia 1° outubro, as ações ordinárias da JBS encerraram sendo cotadas a R$ 32,95. Entretanto, no dia 31 de outubro os papéis encerram sendo negociados a R$ 428,29. Desse modo, durante o décimo mês do ano de 2019, as ações da indústria de alimentos registraram uma desvalorização de -13,72%.

2° Cogna

A Cogna Educacional (COGN3), antiga Kroton Educacional, é a maior empresa relacionada a educação do mundo. Atua em todos os níveis escolares, tais como: pré-escolar, ensino primário e secundário, vestibular, cursos livres, entre outros.

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No dia 1° outubro, as ações ordinárias da Cogna encerraram sendo cotadas a R$ 11,08 . Entretanto, no dia 31 de outubro os papéis encerram sendo negociados a R$ 9,67.

Desse modo, durante o décimo mês do ano de 2019, as ações da empresa de educação registraram uma desvalorização de -13,51%.

3° Braskem

A Braskem (BRKM3) é uma empresa de química e petroquímica brasileira controlada pela Odebrecht. A empreiteira, envolvida em esquemas de corrupção, se tornou um dos principais alvos da Operação Lava Jato.

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No dia 1° outubro, as ações ordinárias da Braskem encerraram sendo cotadas a R$ 32,90 . Entretanto, no dia 31 de outubro os papéis encerram sendo negociados a R$ 28,88.

Desse modo, durante o décimo mês do ano de 2019, as ações da empresa de educação registraram uma desvalorização de -12,41%.

4° CSN

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) é a maior indústria siderúrgica do Brasil e da América Latina, e uma das maiores do mundo.

No dia 1° outubro, primeiro pregão do mês, as ações ordinárias da CSN encerraram sendo cotadas a R$ 13,20. Entretanto, no dia 31 de outubro os papéis encerram sendo negociados a R$ 11,80.

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Desse modo, durante o décimo mês do ano de 2019, as ações da indústria de siderúrgica registraram uma desvalorização de -10,81%.

5° Ambev

A cervejaria Ambev (ABEV3) é uma empresa de produção de bebidas, entre as quais cervejas, refrigerantes, energéticos, sucos, chás e águas. É a 14ª maior empresa do País.

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No dia 1° outubro, primeiro pregão do mês, as ações ordinárias da Ambev encerraram sendo cotadas a R$ 19,31. Entretanto, no dia 31 de outubro os papéis encerram sendo negociados a R$ 17,38.

Desse modo, durante o décimo mês do ano de 2019, as ações da cervejaria registraram uma desvalorização de -9,71%.

Investir mas com cuidado

Antes de qualquer investimento em ações é importante ressaltar que quitar as dívidas deve sempre ser a prioridade. Os analistas da SUNO Research sempre salientam que é necessário antes poupar dinheiro para depois investir, e nunca se endividar para investir ou investir endividado.

Poliana Santos

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