A confiança empresarial registrou o maior nível desde 2014.
De acordo com o Índice de Confiança Empresarial (ICE), organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a perspectiva do empresário sobre a economia aumentou 1,9 pontos, chegando a 98 pontos. A escala é medida de zero a 200 pontos.
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Foi a quarta alta consecutiva do indicador. Assim o índice alcançou o maior nível desde janeiro de 2014 (98,5 pontos).
Dentre os componentes da pesquisa, o Índice de Expectativas foi o que mais ajudou a puxar a alta do ICE. O indicador verifica a confiança do empresário para os próximos meses.
De acordo com o relatório divulgado pela FGV, a expectativa avançou 1,7 ponto, totalizando 104,5 pontos. É a sétima alta consecutiva.
Porém, o Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, caiu 0,1 ponto, indo para 90,9 pontos, encerrando uma sequência de duas altas consecutivas.
No total, houve alta em 65% da confiança os 49 segmentos que compõem o índice. Em dezembro, esse número havia sido de 61%.
Segundo a FGV, a alta da confiança foi percebida entre os empresários da indústria (2,6 pontos) e de serviços (3,6 pontos).
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Já o setor da construção civil manteve o mesmo nível comparado a dezembro. No entanto, a confiança do comércio caiu 0,2 pontos.
O pesquisador da FGV, Aloísio Campelo Jr., salienta que parte do otimismo vem das mudanças na política econômica e da reforma da Previdência.
Confiança da Indústria
A confiança da indústria, também medida pela FGV, subiu, alcançando o maior patamar desde de agosto de 2018.
De acordo com os dados divulgados na última segunda-feira (28), o indicador chegou a 98,2 pontos em uma escala de zero a 200.
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Ai todo, 12 dos 19 segmentos industriais cresceram.
Tanto elevação da confiança empresarial quanto a confiança na indústria confirmam o cenário de otimismo causado pelas reformas.
