O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) registrou a quarta queda seguida em maio. O índice caiu 1,9 ponto, de 58,4 pontos para 56,5 pontos. A informação foi divulgado nesta segunda-feira (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Esse foi o quarto mês seguido de queda no índice, que totaliza uma redução de 8,2 pontos no período. Ao todo, foram consultadas 2.404 empresas do País, entre os dias 2 e 13 de maio. Mesmo assim, a confiança do empresário continua otimista. Isso porque o patamar foi superior a 50, que é o limite entre o otimismo e o pessimismo.
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“Apesar dessa sequência de quedas, a confiança do empresário ainda pode ser considerada elevada. O Icei permanece distante da linha divisória de 50 pontos, 1,0 ponto acima do registrado em maio de 2018 e 2,0 pontos acima da média histórica do indicador”, avaliou a CNI no documento.
De acordo com o economista da CNI Marcelo Azevedo, o ICEI sofre uma elevação mais acentuada na passagem de dezembro para janeiro, principalmente quanto há troca de governo. “Agora passamos por um momento de reavaliação, já que os empresários estão percebendo mais dificuldades nesse início de ano em relação à avaliação feita no fim de ano”, destaca.
Para o economista, a reforma da Previdência é essencial para melhorar o otimismo dos empresários. “Uma queda na incerteza melhoraria o índice. O andamento da reforma da Previdência seria muito importante para uma recuperação da confiança e poderia sinalizar o andamento de outras reformas também importantes, como a tributária, que teria efeitos mais imediatos na economia.”
Queda da confiança
Segundo a CNI, O que motivou a queda foi a piora em relação as condições atuais da economia, que caiu 2 pontos, chegando a 47,8 pontos.
“Ao se afastar da linha divisória, o índice revela que o empresário passou a perceber piora das condições de negócio – em abril, o índice estava ainda muito próximo dos 50 pontos. Na comparação com maio de 2018, o Índice de Condições Atuais recua 2,3 pontos”, informou a entidade.
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Além disso, a CNI ressaltou que o Índice de Expectativas da confiança do empresário das empresas industriais recuou 1,8 ponto, para 60,8 pontos. “Mesmo com a sequência de baixas, o índice permanece longe da linha divisória dos 50 pontos, sendo 2,6 pontos superior ao registrado em maio de 2018”, informou.