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Confiança da Indústria avança 1,7 ponto em novembro

Produção industrial aumenta ao redor do mundo, mas demanda continua fraca

Produção industrial aumenta ao redor do mundo, mas demanda continua fraca

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,7 ponto em novembro, na comparação com outubro, para 96,3 pontos, o maior nível desde maio de 2018 (97,2 pontos). As informações do indicador foram divulgadas nesta quinta-feira (28) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em médias moveis trimestrais, o Índice de Confiança da Indústria subiu pela primeira vez desde março de 2019, ao passar de 95,3 pontos para 95,5 pontos. A confiança avançou em 15 dos 19 segmentos industriais pesquisado em novembro.

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Índice de Confiança da Indústria

O Índice de Expectativas subiu 2,9 pontos, para 96,8 pontos, o maior nível desde abril de 2019 (97,4 pontos), enquanto o Índice de Situação Atual (ISA) variou 0,4 ponto, para 95,8 pontos.

Em relação ao ISA, seus componentes apresentaram movimentos distintos. Apesar da piora no indicador de estoques e estabilidade do nível de demanda, houve melhora da percepção sobre a situação atual dos negócios.

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A parcela das empresas que a avaliam como boa caiu de 15,5% para 14,7% no mês, contudo, a proporção das que a avaliam como ruim reduziu em maior magnitude, de 25% para 20,5% do total.

O indicador que mede otimismo dos empresários com a evolução do ambiente de negócios nos seis meses seguintes voltou a crescer, passando para 96,3 pontos. Neste mês, a parcela de empresas que preveem melhora aumentou de 34% para 37,1%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,5 ponto percentual (p.p) para 75,3%. Em comparação trimestral, houve queda do NUCI pela primeira vez após sete altas consecutivas passando de 75,7% em outubro para 75,5% em novembro.

“Embora o Índice de Confiança da Indústria permaneça em nível baixo em termos históricos, o avanço de novembro foi expressivo e bastante disseminado entre os setores industriais. Por esse ponto de vista, o resultado parece favorável, mas há que se considerar que esse movimento se respalda essencialmente na melhora das expectativas, e que a confiança ainda permanece em patamar baixo em termos históricos Contudo, vale ressaltar que a maioria dos indicadores sem ajuste também avançaram na comparação interanual, sugerindo que o quarto trimestre de 2019 será melhor do que 2018”, comentou Renata de Mello Franco, economista da FGV/IBRE.

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