Três principais aéreas do Brasil aceitam proposta de socorro, diz BNDES
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, declarou nesta sexta-feira (15) que as três principais companhias aéreas do Brasil concordaram com as condições financeiras do socorro ao setor.
A Gol Linhas Aéreas (GOLL4), Azul (AZUL4) e Latam Airlines Group (NYSE: LTM) aceitaram o termos para a operação de bancos de socorro ao setor de aviação. De acordo com o presidente do BNDES, as condições foram apresentadas às três companhias e aceitas na última quinta-feira (15).
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“Ontem todas as três aceitaram a proposta do sindicato de bancos e agora é a fase de execução da operação”, afirmou Montezano durante entrevista online.
O modelo de socorro às companhias aéreas prevê a ajuda de até R$ 6 bilhões, sendo repartido em R$ 2 bilhões para cada empresa, conforme apurou a agência Reuters.
O empréstimo do BNDES seria no montante de até R$ 2,4 bilhões, ao tempo em que os bancos privados colocariam R$ 500 milhões. O valor restante da operação seria realizado por meio de instrumentos como debêntures conversíveis em ações e emissão de bônus.
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As fontes ainda informaram que a linha de crédito deve estar finalizada no mês de junho. A Latam, no entanto, poderia enfrentar mais dificuldades para acessar o valor, em vista de seu caráter internacional e de suas ações cotadas no Bolsa de Valores de Nova York.
Fitch corta ratings de companhias aéreas
O setor aéreo é dos mais afetadas pela crise causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). A agência de classificação de risco Fitch cortou na segunda semana de março os ratings das principais companhias aéreas que operam na América Latina.
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Entre as empresas que foram reavaliadas pela Fitch, a Azul teve a nota rebaixada em dois níveis, de BB- para B. Já a Gol apresentou uma queda de um patamar, também para B.
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A agência de classificação de risco também reduziu o rating de outras oito companhias aéreas norte-americanas. Dentre elas a Southwest (de A- para BBB +, com perspectiva negativa); a Delta (de BBB- para BB +, também com perspectiva negativa) e a American Airlines (de B+ para B).