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Como reabrir as cidades após pandemia do coronavírus?

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O site norte-americano Brookings.edu postou um estudo sobre como as cidades poderiam ser reabertas após a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O plano de reabertura das cidades pós coronavírus foi listada em 10 pontos baseados no rastreamento detalhado das históricas e atuais pandemias, apresentando algumas medidas importantes para preparar as cidades de todo o mundo.

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O estudo foi realizado pelo professor da universidade de Toronto, Richard Florida, e o professor da universidade do Texas, Steven Pedigo. “Voltaremos ao trabalho e à escola e nos reuniremos novamente. Mas quando retornarmos as cidades não devem permanecer as mesmas.”

1 – Aeroportos à prova de coronavírus

Os aeroportos são um motor crítico do desenvolvimento econômico – eles não podem ficar ociosos indefinidamente.

O estudo aponta que para que os aeroportos retorne as atividades será necessário reduzir a aglomeração com linhas pintadas no chão para promover o distanciamento social nas áreas de espera.

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Além disso, o local deve ter grandes quantidades de máscaras e desinfetante para as mãos, e as companhias aéreas precisarão reduzir a contagem de passageiros e manter os assentos do meio abertos durante futuras crises de saúde.

2 – Infra-estruturas em grande escala à prova de pandemia

As cidades também abrigam estádios, arenas, centros de convenções, centros de artes cênicas, etc.

Como eles reúnem grandes grupos de pessoas, os líderes das cidades devem proteger esses ativos o máximo possível também. Para que isso aconteça, o tamanho da audiência precisa ser reduzido, com os assentos abertos.

Podem ser necessárias máscaras disponibilizadas aos clientes, conforme necessário, e a realização de medição de temperatura.

Segundo o estudo, quanto mais cedo essa infraestrutura cívica em larga escala puder ser reaberta com segurança, mais rápido as economias urbanas podem ser recuperar.

3 – Modificação no design de transportes públicos

Como medida para evitar aglomeração, é necessário que os formatos de ônibus, trens e metrôs sejam modificados, de modo que, os assentos e as estações evitem a propagação do vírus.

O estudo sugere uma melhoria nas ciclovias para incentivar a população a utilizar as bicicleta e os patinetes para se locomoverem

4 – Modernização de hospitais e universidades

Os centros médicos, hospitais e universidades estão na linha de frente da batalha contra o covid-19, e muitos já estão sobrecarregados. Desse modo, os dormitórios e refeitórios estão altamente vulneráveis ao contágio.

Portanto, essas instituições precisam  modernizar suas instalações com verificações de temperatura e garantir um distanciamento social adequado para que possam funcionar com segurança.

5 – Home office

Segundo o estudo, alguns empregados e empregadores perceberão que o trabalho remoto é mais eficaz.

Atualmente, grande parte da população mundial adotou esse sistema de trabalho e para que as cidades sejam reabertas após a pandemia e a economia continue crescendo, alguns setores precisarão permanecer em home office.

7 – Proteger as artes e a economia criativa

A economia criativa de galerias de arte, museus, teatros e locais de música – junto com artistas, músicos e atores que os abastecem – também corre um risco terrível.

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As cidades devem formar parcerias com outros níveis de governo, setor privado e filantropia para reunir o financiamento e a experiência necessários para manter vivas suas cenas culturais.

Uma vez que eles possam reabrir, esses locais também precisarão fazer mudanças intermediárias e de longo prazo na maneira como operam. As cidades devem fornecer aconselhamento e assistência sobre os procedimentos necessários – desde medições de temperatura, melhor espaçamento para distanciamento social e outras medidas de segurança – para que esses locais continuem como parte da paisagem urbana.

8 – Avalie os principais setores que serão impactados

Os setores como transporte, viagens e hospitalidade e artes criativas serão os mais atingidos, enquanto o comércio eletrônico e a distribuição ou a fabricação avançada de serviços de saúde e processamento de alimentos podem crescer.

As cidades e as organizações de desenvolvimento econômico devem avaliar os setores e grupos mais vulneráveis ​​em seu território, avaliar os impactos que as futuras pandemias terão em seus mercados de trabalho e comunidades e planejar tornar suas economias mais resistentes e robustas.

9 – Trabalhos de atualização para trabalhadores de linha de frente

Os seguintes serviços se encontram na linha de frente da pandemia e não possuem salários altos:

Eles precisam de melhor proteção, salários mais altos e mais benefícios. Ter um quadro bem remunerado de funcionários de serviços de linha de frente que possam manter nossas comunidades seguras e funcionais nos ajudará a proteger-nos da onda futura dessa pandemia e de outras que possam vir a seguir.

10 – Proteger comunidades menos favorecidas

As consequências econômicas das pandemias serão mais prejudiciais para os bairros menos favorecidos e seus moradores, que não têm acesso a cuidados médicos adequados e são os mais vulneráveis ​​à perda de empregos.

Essa também é uma questão fundamental de segurança e equidade. A pobreza concentrada, a desigualdade econômica e a segregação racial e econômica não são apenas moralmente injustas – elas também fornecem um terreno fértil para que as pandemias se enraízem e se espalhem.

A inclusão econômica e o desenvolvimento mais equitativo são fatores críticos para a saúde, segurança e competitividade econômica de nossos locais.

As cidades e os líderes locais devem trabalhar com agências federais e estaduais, organizações de desenvolvimento comunitário e fundações locais para atingir os fundos necessários, serviços de apoio e assistência técnica nessas áreas.

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