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Com commodities sangrando, Ibovespa devolve ganhos de 2021; Veja as cinco maiores baixas

Com minério de ferro retomando o patamar de US$ 140, Ibovespa volta a cair - Foto: Divulgação

Minério de ferro

Em uma semana de quedas, o Ibovespa devolveu os ganhos de 2021 e fechou o pregão de sexta (20) em 118 mil pontos, queda de 0,67, desde o primeiro pregão de 2021.

Contudo, nesta última semana, quedas expressivas puxaram o Ibovespa para baixo – em grande medida, em decorrência da quedas nas commodities.

Os ativos mais relevantes do índice, vale lembrar, tendem a estar vinculados ao minério de ferro ou ao petróleo.

Nesse caso, boa parte das quedas apresentadas abaixo possui como motivo comum a baixa nos preços. O minério de ferro, por exemplo, chegou ao seu menor preço em seis meses.

A derrocada no preço das commodities reflete, principalmente, a reação dos mercados à ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) divulgada na quarta  (18).

A ata expôs o entendimento da maioria dos dirigentes do Federal Reserve (Fed) de que pode ser apropriado iniciar a redução do programa de compra de ativos ainda neste ano e até aumentar os juros.

Vale citar que, além das cinco companhias vinculadas à esta commodity, que encabeçam as quedas, a Petrobras (PETR4 e PETR3) também acumulam queda de mais de 9%.

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Usiminas encabeça baixas no Ibovespa

A companhia sofreu mais especificamente na quinta (19), com as maiores quedas de 12% do minério de ferro em Cingapura e 7% em Dalian.

Assim, a mineira iniciou a semana cotada a R$ 20,87 e fechou o pregão à R$ 17,10 no Ibovespa.

Vale frisar que a empresa apresentou lucro e receita recordes neste segundo trimestre após vender maior volume de aço desde 2014. O lucro líquido foi de R$ 4,543 bilhões e a receita, de R$ 9,596 bilhões.

Companhia Siderúrgica Nacional

A CSN segue a mesma toada das demais companhias do Ibovespa que estão vinculadas ao minério, mas apresentou uma leve recuperação na sexta (20), quando a companhia ficava dentre as maiores altas na abertura de mercado.

No seu resultado trimestral, apresentou lucro líquido de R$ 5,513 bilhões, alta de 1.136%.

Isso, pois a receita líquida da companhia, no final do segundo trimestre, somou R$ 15,4 bilhões (+147%), com maior volume de venda no mercado interno.

No gráfico da semana, contudo, as ações da siderúrgica saem de R$ 42,18 para R$ 36,94.

Gerdau

Apesar dos recordes no ano, a companhia fechou a semana cotada a R$ 27,65.

Contudo, mesmo com a influência negativa dos preços do minério, a companhia fez anúncios importantes nos últimos dias.

Na quinta (19), aprovou a fusão das operações de sua subsidiária Sidertúl com as sociedades Aceros Corsa e Gerdau Corsa. Deste modo a Aceros Corsa e Gerdau Corsa ficam no México e são controladas pelas companhias junto com o Grupo Córdova.

Como passo preliminar à incorporação, o Grupo Córdova adquirirá 16,84% do capital da Sidertúl, pelo montante de US$ 32,500 milhões, para equalizar sua participação acionária no capital social da G. Corsa.

“Adicionalmente, a reorganização societária reforçará o compromisso das companhias com suas operações no México, geografia importante e estratégica dentro da sua visão de longo prazo“, afirma a companhia.

Afora a fusão, a companhia também divulgou um plano de investimento de R$ 6 bilhões em Minas Gerais nos próximos cinco anos.

“O aporte reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável, econômico e social do estado e gerará mais de 6 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos”, salienta a companhia.

Gerdau Metalúrgica

A subsidiária segue com as mesma influências da Gerdau, contudo, foi razoavelmente menos penalizada e fechou a semana sob a cotação de R$ 12,79 por papel.

Vale frisar que a metalúrgica possui relação com a Gerdau no processo de fusão citado acima.

Vale

A companhia, junto com a CSN, apresentou recuperação durante o pregão de sexta (20), ainda que tenha fechado a semana dentre as maiores baixas.

Assim, a Vale fecha a semana cotada a R$ 97,55 no Ibovespa.

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