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Agronegócio: preço das commodities deve continuar alto e empresas podem se beneficiar; veja quais

Agronegócio. Foto Pixabay

Agronegócio. Foto: Pixabay

No último dia 27, a XP promoveu a primeira Conferência XP Agro, que reuniu mais de 100 investidores e 13 empresas do setor do agronegócio. Nomes como Boa Safra (SOJA3), Raízen (RAIZ4) e 3Tentos (TTEN3) estavam no evento, que tinha como objetivo discutir os rumos do agronegócio brasileiro nos próximos anos.

Alguns temas foram destaque da conferência, como os impactos do La Niña no Brasil e nos EUA, aumento dos preços dos fertilizantes e o risco crescente para algumas safras.

“Após um ano marcado por seca, geadas severas e ondas de calor, era primordial para o equilíbrio da oferta e demanda mundial que o Brasil entregasse safras recordes de soja, milho e também cana-de-açúcar, entre outras”, escrevem o analista Pedro Fonseca e o sócio da XP Leonardo Alencar, em relatório.

“Apesar de um nível crítico de estoques ao final da safra 2021/22, uma perspectiva de melhores estoques de fim de ano para a safra 2022/23 poderia trazer um ambiente de menor volatilidade, mesmo que não se esperasse que os preços caíssem significativamente”, acrescentam.

Entretanto, o fim de 2021 ainda trouxe desafios que perduram até 2022. São eles:

Com isso, as safras brasileiras de soja e milho foram revisadas para baixo, de modo que a demanda deve superar o aumento esperado da oferta. Logo, a expectativa do mercado é de que os preços mantenham a tendência de alta no agronegócio.

Empresas do agronegócio recomendadas pela XP

Em relatório, a XP indica uma expectativa de acomodação do ciclo das safras mais lenta do que o esperado devido à perspectiva de preços altos.

Com isso, a posição dos especialistas é de perspectiva positiva para algumas empresas do setor do agronegócio, com recomendação de compra para elas, que são:

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