Comissão retira policiais militares e bombeiros da reforma da Previdência

Os deputados aprovaram na última quinta-feira (4) o destaque número 139, da bancada dos Democratas (DEM), que prevê a retirada de policiais militares e bombeiros da reforma da Previdência. A votação feita foi simbólica.

O texto do relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB), dizia que os profissionais destas duas áreas, citadas acima, iriam ter que seguir os mesmos princípios das Forças Armadas.

Entretanto, um acordo foi feito entre o autor que propôs mudanças para as áreas, deputado Pedro Paulo (DEM), e líderes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Segundo Pedro Paulo, o Congresso é capaz de aprovar um novo projeto de lei, em breve, para estes profissionais.

Confira também: Comissão especial da Câmara aprova reforma da Previdência 

PMs e bombeiros na proposta

Samuel Moreira, relator da reforma da Previdência, tinha colocado, em um primeiro momento, policiais militares e bombeiros no texto. Entretanto, após entraves, servidores públicos foram tirados da proposta.

Com a votação simbólica da última quinta-feira (4), estes profissionais terão agora regras específicas a seguirem.

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Outro policiais permanecem na reforma

Vale lembrar que apenas policiais militares estão de fora da reforma. Outros grupos ainda fazem parte do texto. São eles:

  • policiais e delegados federais
  • policiais rodoviários federais
  • policiais civis
  • guardas municipais
  • agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência)
  • agentes de trânsito

Essas categoria também queriam regras mais leves na reforma, porém não conseguiram acordo. A comissão ainda deixou de aprovar mais dois destaques da bancada, que queria reduzir normas.

Os integrantes das Forças Armadas também não estão incluídos na reforma. Entretanto, terão um plano a parte que deve passar pelo Congresso em breve.

Reforma da Previdência

A Comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou por 36 votos a favor e 13 contra a reforma da Previdência. O relatório da reforma da Previdência mantém parte das proposta do texto original. Entre eles, a idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres.

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Juliano Passaro

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