Comércio tem primeira alta desde março e avança 0,1% em junho
As vendas no setor varejista do Brasil cresceram 0,1% no mês de junho, ante o mês de maio deste ano. As informações foram dadas pelo “IBGE” (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (7).
Já na comparação ano a ano, do mês em questão, o comércio teve uma baixa de 0,3%. Entretanto, o mês de junho deste ano teve dois dias úteis a menos. O comércio varejista avançou 0,6% nos primeiros seis meses deste ano em relação ao mesmo período de 2018.
“No acumulado nos últimos doze meses ao passar de 1,3% em maio para 1,1% em junho, sinaliza perda de ritmo das vendas e permaneceu em trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2019 (2,4%”), informou o IBGE.
Mesmo com esta pequena recuperação nas vendas de junho, o setor varejista ainda encerrou o período entre abril e junho em baixa de 2019. Dessa forma, fica evidente a economia fraca do País.
“Isso sinaliza perda de ritmo das vendas e permanece em trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2019 (2,4%)”, declarou o instituto.
A variação positiva de 0,1% no mês de junho pode ser explicada pela constância nas vendas de:
- bebidas;
- produtos alimentícios;
- supermercados;
- hipermercados;
- artigos de uso pessoal;
- artigos de uso doméstico;
Mesmo mantendo uma certa constância nas vendas, houve uma baixa de 0,3% no primeiro semestre deste ano ante o mesmo período de 2018. “A queda em hipermercados não significa que as famílias estejam deixando de comprar, mas estão optando por marcas mais baratas”, disse Isabella Nunes, analista do IBGE.
O setor de móveis e eletrodomésticos teve variação negativa de 6,5% em junho, em relação ao mesmo mês do ano passado. Este foi o setor que registrou maior queda na área.
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15 estados registram baixa em vendas do comércio varejista
Entre maio e junho as vendas no setor do varejo caíram em 15 dos 27 estados do País. O Piauí é o estado que mais sofreu com uma baixa de 10%. Em contrapartida, o estado que mais viu suas vendas do comércio varejista crescerem foi o de Roraima. O aumento em relação ao mês anterior foi de 3,4%.
