Thais Borges

Mesmo no Carnaval, as mudanças tributárias não pararam!

Enquanto o festival animava o país, as empresas enfrentavam desafios nas relações tributárias em meio às mudanças na legislação

O Carnaval é uma festa que mexe com o coração dos brasileiros e marca uma das épocas mais esperadas do ano. Entretanto, enquanto as pessoas se preparavam para a diversão, as empresas precisavam se manterem atualizadas com as mudanças tributárias que não param. É uma época em que estar em dia com as responsabilidades fiscais é fundamental para evitar surpresas desagradáveis e assegurar a tranquilidade financeira durante todo o ano. Para continuar a crescer em meio a um mercado cada vez mais competitivo, é importante que as empresas fiquem atentas às mudanças para que façam as adaptações necessárias.

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As frequentes mudanças na legislação tributária brasileira não são uma novidade para os negócios que operam em solo nacional, mas, ainda assim, geram uma fonte de incertezas e desafios para as organizações. E, especialmente no período de Carnaval, momento em que crescem as vendas, é importante que as empresas se mantenham atentas e sejam proativas em relação às questões tributárias. Nesse cenário, para garantir a entrega adequada das obrigações e a conformidade fiscal, é importante que as empresas adotem as boas práticas no setor Tax.

Atenção e adaptação: como lidar com um ambiente tão volátil

Uma das maneiras mais eficazes de se manter atualizado sobre as mudanças tributárias é acompanhar as fontes oficiais de informações, como a Receita Federal e as Secretarias de Fazenda, que divulgam regularmente, nos Diários Oficiais, informações sobre mudanças nas leis tributárias e outras questões relacionadas à fiscalização. No entanto, esta é uma tarefa que pode ser um tanto onerosa para os profissionais da área tributária e, hoje, a tecnologia desempenha um papel fundamental na otimização dessa demanda.

Os recursos tecnológicos são aliados importantes para os negócios no monitoramento de mudanças tributárias. Atualmente, existem softwares fiscais que ajudam a automatizar processos, que vão desde a automação da atualização das regras no sistema, digitalização e automação de documentos, geração e auditoria de obrigações acessórias até o cálculo de tributos. Além disso, as soluções modernas podem ser utilizadas para centralizar e organizar informações sobre obrigações fiscais, permitindo que as empresas gerenciem melhor esses aspectos do negócio e evitem problemas decorrentes de erros ou omissões. Portanto, em períodos como o Carnaval, as empresas que incorporam tecnologia ao setor Tax se beneficiam de uma gestão mais eficiente, e podem aproveitar melhor as oportunidades dessa época do ano.

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Produtos mais tributados no Carnaval

Todos os anos, invariavelmente, há um aumento grandioso no consumo de produtos considerados supérfluos no Carnaval. Bebidas – sejam elas alcóolicas ou não alcóolicas – como cachaça, caipirinha e refrigerantes em lata são alguns dos produtos mais vendidos nessa época de festividade e, não por acaso, figuram entre os produtos mais taxados no Brasil. Segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), certos produtos são tributados em mais de 70% do valor final da mercadoria. Sendo assim, às empresas que comercializam esses tipos de bens e outros produtos, a atenção às questões tributárias precisa ser ainda maior.

Por fim, reforço a importância da transformação digital nos departamentos financeiros e setores Tax das empresas para atender adequadamente às obrigações tributárias não só no Carnaval, mas em todos os períodos do ano. O Carnaval de 2023 já passou, e com certeza foi uma data muito importante do ponto de vista estratégico. Mas, para aproveitarem melhor as oportunidades dessa época do ano, as companhias precisam estar prontas para abordarem os desafios com mais eficiência, em especial no que se refere às constantes mudanças na legislação tributária.

*Thais Borges é Sócia e Diretora Comercial da Systax, empresa de inteligência fiscal.  

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Nota

Os textos e opiniões publicados na área de colunistas são de responsabilidade do autor e não representam, necessariamente, a visão do Suno Notícias ou do Grupo Suno.

Thais Borges
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