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Rodrigo Amato
Mercado. Foto: Pixabay

Mercado. Foto: Pixabay

Portabilidade de valores mobiliários, o “pix do mercado de capitais”

“Pix do mercado de capitais”. Foi assim que o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, definiu a portabilidade de valores mobiliários, que está em consulta pública até dia 8 de dezembro.

A definição não poderia ser melhor, já que o objetivo é suavizar ou eliminar as dificuldades e ineficiências enfrentadas por investidores que planejam portar seus investimentos. Ou seja, dar maior transparência, segurança e agilidade na transferência de valores mobiliários.

As regras apresentadas pela autarquia são certeiras:

A abertura da consulta pública pela CVM ocorreu em 3 de outubro, dias depois que passou a valer o chamado “Open Investment”. Com ele, clientes de instituições participantes do Open Finance, construído pelo Banco Central (BC), podem compartilhar seus dados referentes a produtos e serviços relacionados a investimentos. Para o ano que vem, o BC prevê também o compartilhamento de dados sobre câmbio e credenciamento.

Na Laqus, enquanto central depositária, fomentamos processos e ferramentas que facilitem a jornada do investidor. De médios e pequenos, inclusive. Essa participação só é possível com a redução de custos e a melhora da qualidade das informações.

Nesse sentido, o “pix do mercado de capitais” apresenta-se como mais uma importante aposta desse ecossistema. Denota maior democratização de acesso ao setor, uma vez que fomenta a concorrência, a eficiência e a qualidade dos serviços prestados aos investidores. E, em tempos tão complexos, o acesso a esse mercado precisa ser cada vez mais simplificado, inclusivo e acessível a todos.

(*) Fundador e CEO da Laqus, um ecossistema de soluções que oferece inteligência, formalização e gestão de operações financeiras por meio da tecnologia proporcionando uma abordagem personalizada, segura e ágil, ampliando oportunidades de negócios para empresas e investidores no mercado de capitais. Em junho de 2021, obteve a homologação junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar como Central Depositária de Valores Mobiliários, sendo a única companhia além da B3 autorizada a operar neste mercado.

Nota

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