Fernando Nunes

Pix para PJ: quais as vantagens?

O novo modelo de pagamento instantâneo trouxe mais agilidade, eficiência e produtividade para as operações financeiras das empresas

Ao longo do ano passado os bancos iniciaram a cobrança por transações utilizando o Pix, e, agora, as tarifas já são realidade — e elas vêm evoluindo junto com as novas funcionalidades que o sistema de pagamentos instantâneo apresenta.

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A prática das cobranças não foi implementada desde o início, embora sempre fosse permitido cobrar das empresas. Entretanto, mesmo com as taxas, as transferências via Pix continuam sendo mais vantajosas que outras modalidades de serviços bancários.

A primeira vantagem inquestionável é a comodidade. Antes do Pix as pessoas pensavam muito sobre as transferências a serem feitas – hoje, é mais simples porque tudo pode ser feito pelo celular.

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O novo modelo de pagamento instantâneo trouxe mais agilidade, eficiência e produtividade para as operações financeiras das empresas. Afinal, com o PIX, é possível fazer e receber pagamentos instantâneos a qualquer hora do dia, até mesmo em fins de semana e feriados.

A velocidade com que ocorre a disponibilização de recursos na conta do recebedor também é significativa, em cerca de 10 segundos o valor já é compensado. Atropelando modelos como o boleto bancário que leva até três dias úteis para ter o pagamento reconhecido.

Isso significa que agora as empresas não precisam mais esperar o próximo dia útil para fazer pagamentos nem para receber dinheiro de clientes. Uma facilidade que tem sido experimentada por mais 8 milhões de pessoas jurídicas, segundo dados do Banco Central de janeiro de 2022.

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O Pix também auxilia os empresários a ter um melhor controle do fluxo de caixa porque, ao final de cada dia, é possível saber exatamente quais valores entraram e quais saíram. Essa instantaneidade proporciona tomadas de decisões mais certeiras já que podem ser acessados relatórios de transações com mais frequência.

O pagamento instantâneo também proporciona escala no volume de transações, pela comodidade e simplicidade da operação. Isso abre portas para a automação de processos, gerando um setor financeiro mais organizado, eficaz, seguro e escalável.

A multiplicidade de casos de uso é essencial e bem presente nesse modelo de pagamentos, pois ele atende qualquer modelo de transferência realizada hoje no Brasil, incluindo transferências entre pessoas, entre empresas, pagamentos ao governo ou quitação de faturas.

Mesmo com as taxas, o Pix não deixa de ser competitivo devido às inúmeras vantagens que apresenta. Além disso, a taxação é relativa somente às transações realizadas, dispensando custos extras com aluguéis de maquininhas, por exemplo.

Outro ponto importante é que o PIX conecta diretamente pagador e recebedor, eliminando intermediários, cortando consideravelmente custos de operação e barateando o valor cobrado do usuário.

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Também é importante ressaltar que o ecossistema financeiro está cada vez mais aquecido e existem inúmeras fintechs, além dos tradicionais bancos, que oferecem serviços de pagamentos e recebimentos por Pix, assim, é indispensável pesquisar as melhores tarifas e condições de serviços dessas instituições.

Um ponto importante é que, mesmo com o ecossistema aquecido, as fintechs devem entrar em um período de consolidação e não devem crescer mais com a velocidade dos anos anteriores. Também neste ano devemos ver os resultados dos investimentos em tecnologia realizados pelos bancos.

Os juros mais altos favorecem os ‘bancões’, já que as fintechs precisam se financiar para acelerar o crescimento e, com juros mais altos, a captação se torna mais cara também. No futuro, devemos ver bancos e fintechs consolidadas trabalhando juntos, mas, como eu já disse em outro artigo, quem ganha sempre é o cliente.

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Nota

Os textos e opiniões publicados na área de colunistas são de responsabilidade do autor e não representam, necessariamente, a visão do Suno Notícias ou do Grupo Suno.

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