Matheus Marcondes

Faturamento não é lucro: por que empresas podem quebrar mesmo com boas receitas?

Avaliar a saúde de um negócio requer uma compreensão clara da diferença entre faturamento e lucro. Investidores e empreendedores devem estar cientes dessa distinção crucial

Nos negócios, a ideia de que um faturamento robusto automaticamente garante o sucesso financeiro é uma armadilha comum. Porém, a realidade mostra que empresas podem enfrentar dificuldades financeiras e até mesmo falência, mesmo com receitas aparentemente saudáveis.

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Um dos principais motivos para essa situação é a falta de controle sobre os custos operacionais. Mesmo com altos valores de faturamento, se os custos de produção, despesas operacionais e outros gastos não forem devidamente gerenciados, a margem de lucro pode ser comprometida, levando a empresa à insolvência.

Um faturamento anual de R$ 10 milhões não necessariamente indica que uma empresa está saudável financeiramente. Avaliar a saúde de um negócio requer uma compreensão clara da diferença entre faturamento e lucro. Investidores e empreendedores devem estar cientes dessa distinção crucial. Os valores do rendimento representam apenas a receita total gerada, enquanto o lucro é o que resta após deduzir todas as despesas e custos. Confundir esses dois conceitos pode ser fatal para a organização, pois uma alta receita não garante necessariamente lucratividade.

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Além disso, a falta de planejamento financeiro também pode ser fatal. Os negócios que não têm uma reserva de emergência ou um plano de contingência para lidar com imprevistos, como crises econômicas, flutuações no mercado ou eventos inesperados, correm o risco de sucumbir diante de desafios inesperados.

Outro aspecto relevante é a má gestão do capital de giro. Mesmo com altos volumes de vendas, sem um controle adequado do ciclo de dinheiro, pode enfrentar dificuldades para honrar compromissos financeiros de curto prazo, como pagamento de fornecedores, salários e impostos.

Além disso, questões como endividamento excessivo, falta de investimento em inovação e tecnologia, problemas de governança corporativa e até mesmo questões legais podem contribuir para a quebra de empresas, mesmo aquelas com receitas aparentemente satisfatórias. Diante disso, é fundamental que os gestores estejam atentos não apenas ao faturamento, mas também à saúde financeira geral da empresa, adotando práticas de gestão financeira sólidas e estratégias de longo prazo para garantir a sustentabilidade do negócio.

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Nota

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Matheus Marcondes

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