Ativos de risco em uma carteira previdenciária?
Quando falamos em carteira previdenciária no estágio de usufruto, pensamos em ativos geradores de renda, principalmente com recorrência mensal. Nesse contexto, duas das principais preocupações são o risco da carteira e a sustentabilidade da renda.
Durante o período de acumulação, quando ainda há anos de investimento pela frente, o investidor pode se expor mais ao risco – para buscar um retorno maior – e depender menos da renda, pois ainda não há a necessidade de usá-la.
No entanto, ao atingir a aposentadoria – e, portanto, o período de usufruto desse patrimônio –, é fundamental que o investidor se preocupe em controlar o risco dos seus ativos. Também é essencial que a renda fornecida por eles seja suficientemente previsível, constante e sustentável.
Afinal, nessa etapa da vida o investidor dependerá dessa renda, e não mais de seu salário. Assim, não é viável que a renda venha dentro do planejado em um mês, mas, no outro, não seja suficiente para pagar as contas.
Logo, é importante que a carteira de um aposentado tenda mais para o lado conservador, buscando preservar o fluxo de renda do qual ele depende. Contudo, o balanceamento e a diversificação do portfólio, temas já abordados em diversos conteúdos nossos, existem para que possamos trazer um equilíbrio entre segurança e rentabilidade.
Uma carteira bem diversificada e balanceada, mesmo para um aposentado, pode conter uma parcela em ativos de maior risco, como fundos imobiliários envolvidos com construção, desde que seja uma parcela pequena do portfólio – algo que não comprometa a renda em um cenário pior.
Entretanto, o perfil do investidor sempre ditará como será o melhor caminho para formar uma carteira. É importante entender seus objetivos e necessidades para selecionar as opções mais adequadas de investimento.
