Simplificar a gestão tributária é uma questão de integridade (e sobrevivência) de negócio
O mercado está correndo para se modernizar. Ao menos, é esta a afirmativa de estudos realizados pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), reportando que 40% de todos os empregos no mundo serão afetados pelas novas tecnologias atuais. Isso porque, enquanto a tecnologia facilita processos, melhorando não só o operacional, mas toda a gestão, ainda há empresas estagnadas em métodos tradicionais que não contribuem para um futuro eficiente e propriamente contemporâneo.
No departamento tributário, regido por leis e normas em constante mudança e camadas emaranhadas para o êxito da compreensão, a inovação abre caminhos, tirando o setor da sua imagem densa e de ineficiência. Para isso, um verdadeiro movimento de transformação, simplificando e modernizando toda a gestão tributária, é necessário em quesitos de saúde financeira e de reputação empresarial, já que as rotinas fiscais devem ser conhecidas como resoluções e não como as causas de possíveis impasses operacionais.
O que uma rotina fiscal caótica e desorganizada oferece em troca?
Uma das consequências mais comuns que assombra as atividades tributárias é a vulnerabilidade às multas e aos litígios, seja por atrasos ou omissões de pagamento de impostos, dois resultados com um núcleo em comum: a falta de organização e expertise.
Para além deste tipo de erro, a desorganização também afeta o aproveitamento de oportunidades legais de dedução de despesas e redução da carga tributária, um problema para tomadas de decisões conscientes e embasadas, as quais são importantes para identificar benefícios fiscais e melhorar a rentabilidade de lucro dos negócios.
Nem é preciso dizer que o nível de conformidade rebaixa significativamente com estas arestas soltas. Erros frequentes na gestão fiscal trazem dificuldades financeiras e o pagamento excessivo de tributos, impactando a sustentabilidade financeira da empresa. Esta rotina caótica, cercada de processos sem inovação e toques tecnológicos, impedem que organizações cumpram suas obrigações legais e regulatórias relacionadas aos impostos. Com isso, investigações fiscais são uma realidade e custos com penalidades tornam a ser mais uma preocupação.
Esses cenários apenas confirmam que ainda há uma postura tradicional permanecendo em empresas e setores de contabilidade, levando a problemas recorrentes que prejudicam a reputação do negócio e abalam a confiança de investidores, clientes e parceiros de negócios. A equipe financeira, por sua vez, também está na mira da desorganização, sendo a primeira a sentir os efeitos da falta de otimização através do estresse e da pressão diária que enfrentam ao realizarem análises e planejamentos.
A resposta é simples: investir em tecnologia é a saída!
A inovação, sendo tecnológica e moderna, consegue iluminar e simplificar todos os problemas que tendem a cercar ambientes fiscais.
É verdade que a natureza tributária é conhecida por ser labiríntica, mas, assim como o ditado é antigo, as práticas tradicionais também devem ser. Ou seja, admitir que a gestão fiscal precisa da tecnologia não é somente conciliar e organizar com segurança as demandas do setor, mas também preservar a saúde e a durabilidade dos negócios.
O mercado de tecnologia está compreendendo esta necessidade muito bem, desenvolvendo soluções que permitem monitoramento de atualização de legislações, um quesito essencial em tempos de Reforma Tributária, bem como otimização de cálculos, previsão de análises, preservação da segurança de dados e emissões de relatórios. Tudo em tempo real, com a possibilidade de ser acessado remotamente, através de softwares e plataformas digitais que oferecem inteligência de ponta para suprir todas as demandas que o meio fiscal possa ter.
A busca por esta melhoria não é só a garantia de entregas obrigatórias e acessórias conformes, mas sim de um futuro financeiro próspero, capacitado e contemporâneo, que pode liderar suas atividades estrategicamente, reduzindo custos, mitigando riscos e promovendo um ambiente de trabalho confiável e motivador, tanto para seus colaboradores, quanto para o mercado e seu relacionamento comercial.
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