Round 6 do Bitcoin: os novos jogos financeiros das criptomoedas
Quando criança, morando no interior de São Paulo, eu costumava brincar de diversas maneiras, do peão até o esconde-esconde. Cresci e as “brincadeiras” se tornam algo sério, trabalho que pode valer dinheiro e que muitas vezes mexe profundamente com a vida das pessoas.
Nesse sentido, posso dizer que venho jogando o “game do bitcoin” e das criptomoedas desde 2014, quando fundei a Foxbit. De lá para cá vi muita coisa acontecer e mudar nesse cenário, os jogadores ficaram mais profissionais, os desafios maiores e também os perigos.
Aproveitando o sucesso estrondoso de Round 6 ou Squid Game como é conhecido no exterior, vou trazer alguns dos “jogos favoritos” de quem está no mercado de criptomoedas, para que você entenda um pouco da dinâmica de algo tão novo com brincadeiras que podem ser comuns a todos nós.
Hodler Frito 1,2,3,4
Um dos games mais jogados no mercado de criptomoedas é o do holder. Trazendo para o mundo real, a estratégia de hold, ou hodler como é descrita jocosamente dentro da comunidade de bitcoin, consiste em segurar o ativo em vez de fazer trades constantes. Ela traz diversos benefícios – principalmente quando falamos de bitcoin.
Dei o nome de “Hodler Frito 1,2,3,4” fazendo alusão a um dado que acho fascinante sobre quem investe no bitcoin a longo prazo. Segundo dados do analista Ecoinometrics, quem investiu no bitcoin pensando no prazo de 4 anos “nunca perdeu dinheiro” .
Assim como na série e na vida real, os jogadores precisam correr, mas pegar bitcoin. Eles também necessitam de muita paciência, principalmente quando o mercado desaba e vem a vontade de vender. Não é fácil jogar Hodler Frito 1,2,3,4, mas por experiência própria posso falar que é recompensador.
Cabo de Rug Pull
Investir no mercado de criptomoedas pode parecer desafiador: são muitos projetos incríveis e outros que apenas vendem promessas. Da mesma forma que no jogo cabo de guerra, a chave aqui é manter o equilíbrio.
O Rug Pull acontece geralmente quando os desenvolvedores de um projeto tomam os fundos dos investidores, seja por meio de uma falha no código, drenando a liquidez do mercado ou revelando tokens escondidos e pré-minerados ao abandonarem o projeto.
Inclusive, um criptoativo chamado de Squid Game foi criado e sofreu um rug-pull.
Da mesma maneira que na vida real, o segredo aqui é o equilíbrio. Uma boa maneira de equilibrar os riscos é investir em ativos que estão listados em corretoras como a Foxbit, em que os especialistas da área se debruçam sobre esses projetos antes de listá-los, para maior segurança dos clientes. Muitas pessoas do mercado acreditam que ter um portfólio em que o bitcoin seja dominante, é uma boa estratégia de longo prazo. Isso não é uma dica de investimento!
Pega-pega de empréstimos sem bancos
Esse é um game novo no mercado, conhecido popularmente como flash loan. A ideia é que você consiga pegar um empréstimo sem colateral, sem consulta ao seu histórico de crédito, devolver o dinheiro em poucos minutos e ainda lucrar.
Como isso funciona?
Plataformas como Ethereum são construídas para comportarem contratos inteligentes, estes contratos se auto-executam. Usando dessa característica alguns protocolos fazem empréstimos rápidos no qual se o pegador de empréstimos não conseguir executar determinadas ações, ele é cancelado automaticamente.
Colmeia de Bitcoin
O Bitcoin te dá a liberdade para ser o seu próprio banco, mas isso requer esforço e contínuo aprendizado.
Para manter muitos bitcoins seguros é preciso, geralmente, isolá-lo de outras aplicações. Cold storage, hot wallets e outras terminologias podem assustar inicialmente, mas são essenciais.
Por isso, muitas pessoas acabam deixando seus bitcoins em exchanges seguras como a Foxbit ou comprando ETFs. Contudo, é sempre preferível ter bitcoins na sua carteira. Paciência, esforço e sagacidade são importantes, assim como consumir conteúdos como os que postamos nas redes sociais da Foxbit e sites especializados no tema.
Bolinhas de gude do Bitcoin
Bolinha de gude, bila ou fubeca, esses são alguns dos nomes que já ouvi para definir um dos brinquedos mais populares da minha infância. Particularmente, jogava a versão em que os oponentes levavam as bolinhas de quem conseguisse tirá-las de um determinado círculo.
Há muitas modalidades, mas quase sempre o jogo termina com alguém ganhando mais bolinhas. A ideia no mercado cripto é obter mais bitcoins em vez de bolinhas. E há diversas formas de fazer isso.
Uma delas é com negociação de ativos como acontece na Foxbit 24/7.
Há também a possibilidade de usar bitcoins em canais da Lightning Network (cama de pagamentos do BTC) e receber algumas “bolinhas” e mais recentemente plataformas como AAVE e Uniswap permitem colocar criptoativos em pools de liquidez e receber passivamente por ser um market maker.
Bafo no blockchain?
Cartas do Pokémon, Yu-Gi-Oh e Magic fizeram parte da infância de milhões de jovens no mundo todo. Agora, a mesma ideia de colecionáveis chegou ao mundo digital.
O bitcoin abriu as portas para criar escassez virtual por meio de uma rede de consenso descentralizada. Construídos sob esse pilar, nasceram os NFTs ou tokens não fungíveis.
De colecionáveis de ligas esportivas famosas até jogos semelhantes ao Magic estão usando desta tecnologia para agradar gamers, colecionadores e até traders. Eu mesmo tenho NFTs das sandálias mais famosas do Brasil, as Havaianas da Alpargatas.
Até o momento ninguém inventou como brincar de “bafo” com NFTs, mas é uma questão de tempo.
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