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O mundo cripto e a Web3 não são ‘hypes’, são demandas!

Desde que comecei a trabalhar no mercado de criptomoedas e com blockchain, logo me ficou claro que não adianta termos uma tecnologia incrivelmente inovadora, se não houver valor e condições de participação pelas pessoas. A vivência é algo extremamente importante, e em sua ausência nós até podemos ter um produto sensacional, mas sem qualquer interessado.

Muitas vezes, acho super interessante ver especialistas falando sobre como o mundo seria diferente a partir da adoção em massa das criptomoedas como método de pagamento ,e a novidade que é o uso de NFTs no metaverso ou como é complexo o desenvolvimento da Web3.

Essa discussão de ideias é extremamente importante e faz parte de um planejamento para possíveis evoluções. Entretanto, noto que, em vários momentos, falta aquela faísca, sabe? A faísca que vai ser o fio condutor de uma ideia para uma ação.

Recentemente, a Foxbit enfrentou um enorme desafio: Fomos dar a cara lá em João Pessoa (PB) e, com toda a coragem e expertise, levamos uma verdadeira experiência Web3 para as cerca de 40 mil pessoas que estiveram presentes no ImagineLand.

Os três dias de evento foram incríveis, com muitas trocas legais, feedbacks e interações, mas, claro, sempre com seus desafios. E, nesta coluna, gostaria de compartilhar um pouquinho sobre o que a minha percepção sobre o que Foxbit Business promoveu, os desafios do projeto, mas também a sensação de estar na linha de frente de uma demanda tão forte quando a Web3.

Foxbit no ImagineLand

A experiência imersiva em Web3 oferecida pela Foxbit se deu em três etapas completamente distintas, mas que se uniam para formalizar esta vivência completa.

A primeira delas, tinha como base a tokenização de ativos. Para isso, desenvolvemos um jogo de “Caça-NFTs”, em que os visitantes percorriam os stands do evento para escanear o QR Code e receber um NFT (non fungible token) totalmente gratuito.

Além disso, no próprio stand da Foxbit Business, o participante poderia tirar uma foto personalizada. A imagem era digitalizada automaticamente e posteriormente “mintada” ( do inglês minting – processo de tokenizar um item) em um NFT.

Por fim, o aplicativo do ImagineLand contava com a tecnologia da Foxbit, sendo responsável também pela economia do local. Assim, as pessoas utilizavam os tokens como moedas para o pagamento 100% digital de souvenirs e alimentos dentro do evento.

Os motivos para escolher a Web3

Para que esse evento fosse bem sucedido, a dedicação foi absurda! Ainda mais quando contrariamos parte do mercado que acredita que a Web3 é algo fadada ao fracasso e que um ambiente tão digital ou descentralizado não é possível ou sequer uma necessidade.

Porém, nós acreditamos que a Web3 é, sim, o futuro. Basta ver o que está acontecendo com ChatGPT, Gamma, e outras plataformas de inteligência artificial. O desenvolvimento de soluções layer-2 também visam um aumento de eficiência das blockchains para lidar com as operações dentro da nova era da internet, assim como a adoção crescente das criptomoedas como método de pagamento.

Por isso, a criação de uma experiência imersiva de Web3 é um transformador da maneira como as pessoas interagem na internet, assim como conectam o mundo digital com o real. A possibilidade de participar de comunidades autônomas e projetos descentralizados permite que as pessoas se tornem parte ativa das plataformas que utilizam, promovendo o empoderamento e a colaboração direta.

Ainda a partir dessa descentralização, há maior segurança e confiança nas relações entre os usuários. Além disso, a Web3 e a tokenização de ativos oferecem a oportunidade de democratizar o acesso a diversos tipos de serviços, seja o financeiro ou intelectual, por exemplo.

Desta forma, embora mais digital, essa tendência é a chave para um mundo muito mais acolhedor e acessível. Afinal, a comunidade vai cuidar de seus membros, permitindo a participação e inserção de cada indivíduo na tecnologia. Para aqueles que acham que a democratização de acesso isso não é importante, só lamentos!

A Web3 não é fácil…

Mesmo com todos os benefícios e nossa missão em participar do desenvolvimento da Web3, muito se engana quem acredita que este foi um processo simples e fácil de ser implementado. Até porque, essa nova era da internet ainda está em produção.

Isso quer dizer que nós “não trocamos a roda com o carro em movimento”, mas, sim, que “nós estamos buscando uma solução para as rodas para um carro que ainda está em desenvolvimento”.

Por isso, entre os vários desafios que estávamos preparados para encontrar, o engajamento das pessoas à tecnologia e às soluções da Foxbit Business foi uma das maiores preocupações durante todo o ImagineLand.

Afinal, criar condições de acesso à inovação era nossa meta.

Apesar de ser uma pessoa convicta em relação a essa tecnologia, sempre dá aquele friozinho na barriga nesses momentos, enquanto a cabeça fica maquinando sem parar em busca de soluções.

Entretanto, os receios foram substituídos por um público extremamente engajado. Eram crianças, jovens e adultos (muitos já bem grandinhos, inclusive) participando da Caça-NFTs, coletando os próprios tokens e consumindo seus itens preferidos a partir de moedas digitais… Tudo isso mostrou que as pessoas não só estão preparadas como também almejam a Web3.

Uma grande necessidade!

A experiência que ficou da imersão Web3 no ImagineLand foi: A Web3 não é uma invenção ou um “hypezinho” de jovens. Ela é uma demanda que precisa ser atendida!

Claro que os desafios são enormes e muita coisa ainda precisa ser discutida e desenvolvida sobre esta tecnologia. Mas apesar dos desafios, os benefícios superam – e muito – todas essas dificuldades.

Aqui, na Foxbit, a gente tem como lema educar, dar informações e condições para que as pessoas tenham acesso ao melhor que a tecnologia pode oferecer. E se há um ambiente descentralizado e democrático, em que as pessoas vão poder ser agentes ativos sobre o mundo com muito mais igualdade, pode ter certeza de que a Foxbit estará lá!

Nós não vemos a hora de estar em mais um evento, levando mais uma vivência Web3 às pessoas e empresas. Talvez com o mesmo frio na barriga, mas, agora, com uma experiência extremamente robusta!