Coinbase (C2OI34) tem prejuízo de US$ 1,1 bilhão após derrocada das criptomoedas no 2T22

A Coinbase, ao final do segundo trimestre de 2022 (2T22), teve um prejuízo de US$ 1,1 bilhão conforme reportado no fim da terça-feira (9). A perda líquida é equivalente a a US$ 4,98 por ação e reverte os US$ 1,6 bilhão de lucro vistos em igual período no ano anterior.

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Os analistas da FactSet esperavam que a Coinbase tivesse um prejuízo por ação de US$ 2,47.

A a receita da Coinbase entre abril e junho diminuiu para US$ 808 milhões, ante US$ 2,2 bilhões um ano antes.

No período do 2T22, o Bitcoin caiu cerca de 58% a US$ 19 mil, enquanto o Ether caiu cerca de 69% a US$ 1,05 mil, sendo ambas criptomoedas negociadas na Coinbase – primeira exchange de criptomoedas a abrir o capital nos Estados Unidos.

As ações da Coinbase sobem 6,2% no intradia desta quarta-feira (10), em recuperação após um tombo de 12% no acumulado dos últimos cinco pregões na Nasdaq. A empresa é listada na bolsa americana desde abril de 2021, e enfrenta queda de 72% desde o IPO.

Após a publicação do balanço, as negociações do after hours mostravam 5% de queda.

Segmento da Coinbase sofre com desconfiança de investidores

O segmento de criptomoedas, de modo geral, foi fortemente atingido por uma liquidação de criptomoedas que teve início em novembro do ano passado.

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Empresas como Celsius Network e Voyager Digital Holdings entraram com pedido de concordata. Além disso, outras 20 firmas menores encerraram as operações.

O segundo trimestre foi o pior da curta história das criptomoedas. O problema começou no início de maio, com o colapso da TerraUSD, uma stablecoin, e da criptomoeda Luna.

A turbulência se espalhou rapidamente, levando empresas de criptomoedas, que até então vinham se expandindo rapidamente, a cortar empregos, interromper fusões e impedir clientes de resgatar seus investimentos.

Nesse cenário, é possível vislumbrar também uma baixa nas ações da Coinbase. Antes da publicação do balanço, entre abril e junho, as ações da companhia caíram 74%. Contudo, desde o início de julho os papéis sobem 98% na Nasdaq.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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