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Cogna: Após 54 anos na empresa, presidente do conselho renuncia ao cargo

Cogna (COGN3)

Cogna (COGN3). Foto: divulgação

A Cogna (COGN3) comunicou ao mercado nesta segunda-feira (15) que o presidente do Conselho de Administração, Evando José Neiva, renunciou ao cargo. Neiva entrou na empresa em 1966, sendo um dos primeiros sócios-fundadores da companhia.

Quem irá substituir Neiva, que também foi diretor-presidente da empresa de 1994 a 1999, na presidência do conselho da Cogna, é Nicolau Ferreira Chacur. O executivo é formado em direito e relações internacionais e está no conselho da empresa desde 2011. É importante ressaltar que a Cogna era chamada de grupo de educação Pitágoras em seu início (1966). Em 2007, o nome da empresa mudou com a entrada da companhia na bolsa de valores de São Paulo, a B3. A empresa passou a se chamar Kroton. Apenas no ano passado a companhia passou a se chamar Cogna Educação.

Chacur atuou como diretor executivo do Unibanco entre 2004 e 2009, e, de 2009 a 2011, foi diretor executivo do banco Itaú BBA. O cargo de vice-presidente do conselho de administração da Cogna permanecerá sendo exercido pela mesma pessoa, que é Rodrigo Calvo Galindo.

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Cogna prioriza manutenção do caixa em meio à crise

O presidente da Cogna Educação, Rodrigo Galindo, afirmou que empresa não tem como intuito fazer aquisições em meio a crise causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). A ideia principal, neste momento, é preservar o caixa.

Além disso, a Cogna irá trabalhar na manutenção dos pagamentos de dívidas da empresa. “Continuamos analisando as aquisições, mas elas só devem ser feitas após a crise. Prioridade é manter o caixa”, afirmou o executivo, lembrando a captação de R$ 500 milhões anunciada ao final de maio.

A empresa também comunicou que não pretende oferecer descontos no final do processo do vestibular. Segundo Galindo, nessa fase há um alto índice de inadimplência, além de o valor da mensalidade ser menor.

A Cogna disponibilizou R$ 50 milhões em parcelamentos de mensalidade para auxiliar os estudantes que tiveram com dificuldades em gerar renda por conta da pandemia de coronavírus.

A Cogna ainda informou, há pouco menos de um mês, que o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) não deve trazer grandes impactos, no caso da prova ser realizada neste ano.

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