Cogna (COGN3) reporta lucro líquido ajustado de R$ 771,9 mi em 2019

A Cogna (COGN3) apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 771,96 milhões em 2019, uma queda de 48,9% frente ao reportado em 2018. O resultado da companhia foi divulgado na última segunda-feira (30).

O lucro líquido da Cogna, desconsiderando amortização do intangível (aquisições), mais valia de estoque, baixa de prejuízo fiscal, foi de R$ 241,66 milhões, alta de 3,4%, na mesma base comparativa, de ano para ano.

A receita líquida da empresa, em 2019, foi de R$ 7,02 bilhões, equivalente a um incremento de 15,9% sobre o apresentado um ano antes. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do ano passado caiu 2,4% frente a 2018, atingindo R$ 2,42 bilhões.

A margem Ebitda, na comparação anual, caiu 6,5%, de 41% para 34,5%. Já a margem líquida, no final do ano passado, era de 11%, representando uma queda um pouco mais acentuada, 13,9%.

Segundo a companhia, o Ebitda caiu 9,5% e a margem Ebitda recuou 3,1% no quatro trimestre de 2019 por conta das “pressões no Ensino Superior além do provisionamento adicional de PCLD verificado no período e a reclassificação de custos editoriais na Educação Básica”.

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A geração de caixa operacional após o Capex, desconsiderando investimentos com M&A e expansão, subiu 114,6% no período de outubro a dezembro do ano passado, para R$ 367,36 milhões. No entanto, na comparação anual, apresentou um recuo de 55,5%, de R$ 902,23 milhões para R$ 401,18 milhões.

Entretanto, a Cogna salienta que a geração de caixa no ano “reforça a sustentabilidade do negócio e a capacidade de geração de caixa da companhia, mesmo em um dos anos mais difíceis no que diz respeito às pressões no Ensino Superior”.

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Quanto aos impactos do novo coronavírus (Covid-19) nos negócios da companhia, a Cogna diz estar focada na criação de planos de contingência que “resguardem a saúde dos colaboradores e alunos, garantam a continuidade dos nossos serviços, e ajustem a organização a um novo cenário pós Covid-19”.

A Cogna ressaltou que a oferta subsequente de ações (follow-on) concluída em fevereiro, levantando R$ 2,6 bilhões, “reforça significativamente nosso caixa e nos deixa preparados para os desafios que 2020 nos apresenta”.

Jader Lazarini

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