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Cogna (CONG3) planeja comprar faculdades de medicina no segundo semestre

Cogna. Foto: Pixabay

Cogna. Foto: Pixabay

A Cogna (CONG3) tem como planejamento estratégico comprar faculdades de medicina e plataformas de tecnologia a partir do segundo semestre deste ano. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o CEO da companhia, Rodrigo Galindo, disse que já iniciaram conversas com potenciais ativos.

“Hoje, já temos espaço em balanço para fazer potencialmente uma aquisição de medicina ou plataforma de tecnologia. Então, a gente já está no jogo”, disse o CEO da Cogna ao veículo.

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Esses planejamentos fazem parte de uma reestruturação da empresa para alavancar os seus ativos. A Cogna observou seu negócio de faculdades — que equivale a 60% da receita da companhia — reduzir nos últimos dois anos.

Com a pandemia, a companhia de educação se viu em um cenário pior pois fechou 25% de seus campi presenciais e perdeu a liderança do ensino superior presencial para a sua concorrente Yduqs (YDUQ3).

Com isso, a Cogna tem o objetivo agora de atuar em diversos segmentos da educação, como a medicina. Galindo garante que a companhia só irá investir em ativos que trazem valor à empresa.

“Não acho que vamos entrar num cenário indisciplinado de aquisições e, se isso, acontecer é uma opcionalidade comprar. Somos muito disciplinados, só vamos fazer as transações que gerarem valor à companhia. Então, não acho que comprar agora ou mais para o fim do ano vai mudar sensivelmente esse cenário”.

Cogna tem lucro ajustado de R$ 6,4 milhões, queda de 86% no ano

A Cogna registrou no primeiro trimestre de 2021 um lucro líquido ajustado de R$ 6,49 milhões, número 86,1% menor do que os R$ 46,8 milhões registrados no mesmo período de 2020. Considerando efeitos não recorrentes, como os gastos com reestruturações de subsidiárias, a Cogna teria registrado um prejuízo de R$ 90,9 milhões, crescendo 132,5% na base anual.

A companhia de educação continua a sentir os impactos da pandemia da Covid-19 e da crise econômica – a receita líquida caiu 22% na base anual, para R$ 1,2 bilhão.

“As dificuldades relacionadas à pandemia ainda persistem, e isto ofuscou parte dos nossos esforços. A captação do ensino presencial continuou bastante pressionada”, diz a Cogna em seu balanço, publicado no início deste mês.

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