O conselho de administração da Cogna Educação (COGN3) aprovou, nesta segunda-feira (12), a sétima emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em até duas séries, no valor de até R$ 1,25 bilhão, com valor unitário de R$ 1.000.
Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Cogna explica que as debêntures visam alongar seu passivo financeiro, aportar capital em suas controladas, e reforçar seu capital de giro.
As debêntures da primeira série farão jus a juros remuneratórios de 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros (DI), over extra-grupo, acrescida de uma sobretaxa correspondente a 2,60% ao ano, considerando 252 dias úteis, pagos semestralmente a partir da data de emissão das debêntures.
Já as debêntures da segunda série farão jus a juros remuneratórios de 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI, over extra-grupo, acrescida de uma sobretaxa de 2,95% ao ano, também considerando 252 dias úteis, a serem pagos semestralmente a partir da data de emissão dos títulos.
A partir do dia 20 de fevereiro de 2023 a Cogna poderá realizar o resgate antecipado facultativo das debêntures da primeira série, e a partir do dia 20 de agosto de 2024, poderá resgatar, antecipadamente, os títulos da segunda emissão, com o pagamento do prêmio previsto na escritura de emissão.
Caso a companhia não faça o resgate antecipado dos títulos, o valor nominal unitário das debêntures da primeira série será pago em uma única parcela na data de vencimento, em 20 de agosto de 2024. Por sua vez, o valor nominal unitário das debêntures da segunda série será pago em duas parcelas, sendo a primeira em 20 de agosto de 2025 e a segunda na data de vencimento dessas debêntures, em 20 de agosto de 2026.
Cotação da Cogna
A ação da Cogna (COGN3) encerrou o pregão de hoje em alta de 2,17%, valendo R$ 4,23. No ano, o papel da companhia acumula uma queda de 8,64%, frente ao fechamento a R$ 4,63 ao final de dezembro de 2020.