Cogna (CGNA3) amplia prejuízo líquido em 39%, a R$ 211 mi no 3T22

A Cogna (CGNA3) divulgou nesta quinta-feira (10) que obteve um prejuízo líquido de R$ 211 milhões no balanço do terceiro trimestre de 2022, o que indica uma ampliação de perdas em 39% na comparação com o mesmo período de 2021.

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A receita líquida do grupo de educação atingiu R$1.064,3 milhões, alta de 4,1% ante os meses de julho a setembro do ano anterior.

No acumulado do ano, a receita líquida da Cogna alcançou R$3.396,2 milhões, com crescimento de 3,5% ante 2021. Dessa forma, o documento reforça que em 2021 houve um ponto de inflexão na companhia, que marcou o crescimento da receita.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) cresceu 21,7% na mesma base de comparação, para R$ 245,8 milhões. A margem ficou em  23,1%, representando um crescimento de 3,3 pontos porcentuais. 

Já o Ebitda recorrente atingiu R$ 231,7 milhões, que indicou um resultado 15,7% maior do que no ano passado, com avanço de 2,2 pontos. 

A companhia afirmou no relatório sobre o balanço do 3T22 que o resultado foi pressionado pelo aumento de despesas financeiras com a alta da Selic: “A linha de Despesas Financeiras cresceu 47,7% entre 3T21 e 3T22, motivado pelo aumento da taxa anual média de juros básico (Selic), que variou de 6,25% para 13,75% em 12 meses, afetando o passivo exigível da companhia, uma vez que o custo médio de nossas dívidas é atualizado pela taxa Selic”, disse. 

Receita líquida da Cogna avança

A receita líquida da Cogna cresceu 11,7% a R$ 765,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, ante o mesmo período do ano passado. 

O Ebitda recorrente atingiu uma alta de 29,5% para 207,4 milhões. A margem do indicador subiu 3,7 pontos percentuais para 27,1%.

A Kroton, que representa 76% do negócio da Cogna, voltou a registrar aumento em sua receita, depois de 14 trimestres consecutivos de queda.

A Kroton totalizou 984,7 mil alunos de graduação no trimestre, avanço de 11,7% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. A alta reflete safras positivas dos últimos dois anos na captação e melhoria na taxa de rematrícula, segundo o release de resultados divulgado há pouco pela companhia. 

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Já a Vasta alcançou 2 milhões de alunos servidos através de escolas parceiras. No terceiro trimestre, a receita líquida foi 48,5% maior em relação ao mesmo intervalo de 2021, alcançando R$ 188,8 milhões. A empresa superou o valor anual de contrato (ACV) de R$ 1 bilhão, crescimento de 2,4% em relação ao guidance anunciado em 2021. “O resultado traz confiança para que a Vasta apresente um novo guidance para o ciclo comercial de 2023 com um crescimento de 20% de ACV”, diz o documento.

No PNLD, business de maior representatividade em Saber, houve uma menor receita em 2022 por calendário natural de compra das escolas públicas, mas com expansão prevista para 2023 e 2024, conforme sazonalidade histórica, ainda de acordo com a empresa de educação.

“Para 2023 as perspectivas seguem positivas e anunciamos o novo guidance para o ciclo de 2023, com perspectiva de crescimento de 20% versus ACV realizado, abandonando as dúvidas referente a execução e resiliência do setor”, afirmou a Cogna em relatório.

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Com informações do Estadão Conteúdo

Vanessa Loiola

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