O cobre opera em alta na manhã desta sexta-feira. O mercado encontra-se otimista com o anúncio de novos diálogos para negociação entre EUA e China no início da próxima semana. Medidas de estímulo à economia no país asiático também animaram os investidores, segundo divulgou o Estadão.
Às 9h08 (horário de Brasília), o cobre para três meses avançava para 1,4%, a US$ 5.853,50 a tonelada. O recuo na semana ainda supera 2% na London Metal Exchange (LME).
Às 9h15, a commodity para março subia 1,81%, a US$ 2,6145 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
O Ministério do Comércio chinês confirmou nesta sexta-feira que uma delegação comercial dos EUA liderada pelo vice-representante de Comércio, Jeffrey Gerrich, viajará para o país na segunda-feira, permanecendo até terça-feira para a negociação.
Já nos EUA, a Câmara dos Representantes aprovou na véspera um pacote de gastos para dar fim à paralisação parcial do governo.
Saiba mais – Apple reduz expectativas de vendas devido à China
Saiba mais – Produção de petróleo e gás recua em novembro no Brasil, segundo ANP
No entanto, não há clareza referente à possibilidade do presidente Donald Trump reconsiderar sua exigência de fundos para a construção do muro fronteiriço com o México, a fim de entrar em acordo com os democratas, que estão no controle da Câmara.
O diretor de pesquisa da Sucden Financial Research, Geordie Wilkes afirmou que o avanço do petróleo também auxiliou o cobre.
O mercado tem ainda maior apetite por risco em geral, conforme Wilkes, com o Banco do Povo da China anunciando corte no compulsório bancário.
Confira abaixo a variação dos demais metais básicos negociados na LME:
- alumínio subia 0,27%, a US$ 1.854 a tonelada;
- o zinco avançava 1,22%, a US$ 2.429,50 a tonelada;
- o estanho tinha alta de 0,05%, a US$ 19.535 a tonelada;
- o níquel ganhava 1,01%, a US$ 10.990 a tonelada;
- e o chumbo subia 0,77%, a US$ 1.956,50 tonelada.
O cobre é uma das commodities que vem sofrendo as consequências do cenário internacional.