CNC altera projeção do setor de serviços para uma queda de 6,4% em 2020

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) atualizou nesta quinta-feira (12) a projeção para o setor de serviços no fechado de 2020 para uma queda de 6,4%, ante 5,9% da previsão anterior.

A correção da projeção para o setor de serviços foi realizada após a divulgação do dado de setembro feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o relatório do economista Fabio Bentes, da CNC,  “A tendência é que as atividades terciárias sigam apresentando lenta reação até o fim de 2020 na medida em que as medidas de estímulo à economia adotadas no auge da pandemia tendem a produzir impactos menos significativos daqui para frente”.

Suno One: o primeiro passo para alcançar a sua independência financeira. Acesse agora, é gratuito!

Setor de serviços registra queda recorde de 11,7% em abril, aponta IBGE

O volume de serviços registrou queda de 11,7% em abril, ante março, na série com ajuste sazonal. Trata-se do pior resultado desde o início da série histórica, em janeiro de 2011. Essa é a terceira taxa negativa consecutiva, com acúmulo de perda de 18,7% neste período. As informações foram publicadas no dia 17 de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, essa queda significativa é consequência das medidas  de isolamento social em razão da pandemia do novo coronavírus. Na série sem ajuste sazonal, em comparação com abril do ano passado, o volume  recuou 17,2%. No acumulado do ano, o volume caiu 4,5% em relação ao mesmo período.

Saiba Mais: Setor de serviços registra queda recorde de 11,7% em abril, aponta IBGE

A retração de 11,7% do volume de serviços de março para abril de 2020 foi acompanhada por todas as cinco atividades analisadas. Os destaques negativos foram:

  • transportes, serviços auxilares de transportes e correio (-17,8%);
  • serviços prestados às famílias (-44,1%)

Dentro do setor de serviços, o grupo de transportes sofreu pressões negativas mais intensas vindas de empresas de transporte aéreo (-73,8%) e terrestre (-20,6%). Já o segundo grupo foi impactado pela interrupção na prestação de serviços de alojamento e alimentação (-46,5%) e de outros serviços prestados às famílias (-33,3%).

Rafaela La Regina

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno