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Clubhouse: conheça a nova rede social exclusiva (e apenas áudio)

Clubhouse: conheça a nova rede social exclusiva (e apenas áudio)

Clubhouse: conheça a nova rede social exclusiva (e apenas áudio)

Uma nova rede social é candidata a se tornar o novo fenômeno do momento. Se chama Clubhouse, e em menos de um ano já conseguiu conquistar dois milhões de membros.

Fundada em março passado pelo empresário Paul Davison e pelo ex-engenheiro do Google (GOGL34) Rohan Seth, há poucos dias o Clubhouse alcançou uma avaliação de mercado de mais de US$ um bilhão (cerca de R$ 5,5 bilhões).

Uma avaliação obtida graças a última injeção de capital do rico fundo de investimentos Andreessen Horowitz, um dos primeiros a acreditar no projeto. O fundo apostou US$ 100 milhões para estimular o crescimento do app, que nos EUA é considerado quase como um novo Facebook.

Especialmente entre os famosos, já que uma das características do Clubhouse é a exclusividade.

 

Entre as estrelas que já baixaram, como o fundador da Tesla (TSLA34), Elon Musk, a rainha dos talk shows Oprah Winfrey, o cantor Drake, os comediantes Kevin Hart e Chris Rock e o ator Ashton Kutcher.

O Clubhouse se diferencia dos gigantes do setor por sua peculiaridade: o uso exclusivo da voz para se comunicar com outros usuários. Chega de textões, de fotos infinitas e de vídeos chatos que se abrem sozinhos. No Clubhouse só tem espaço mensagem áudio. Uma característica aparentemente vencedora.

No momento, o app está disponível apenas para iOS diretamente na App Store, mas em breve com certeza também estará disponível para os sistemas Android no Google Play.

Rede social exclusiva

Para entrar na rede social, porém, o download não é suficiente. Como um verdadeiro clube, é necessário receber um convite de um amigo já cadastrado.

Só então será possível inserir nome, sobrenome, número de telefone e nome de usuário e começar a participar das conversas.

No entanto, é melhor ter um bom domínio do inglês, pois o aplicativo não só ainda não implementou outros idiomas de navegação, como também é muito popular entre os usuários dos EUA, Reino Unido, Austrália e de outros países anglófilos.

Mas tudo isso deverá mudar nos próximos meses, em paralelo com sua maior difusão global.

O Clubhouse aparece como uma espécie de meio-termo entre um serviço de mensagens e uma plataforma de videoconferência baseada exclusivamente em áudio.

Isso ocorre porque os contatos entre os membros acontecem em salas especiais que podem ser públicas ou privadas. As primeiras são de acesso livre, as outras apenas por convite (da mesma forma que acontece nos grupos do Telegram).

Todos preveem a presença de um moderador que tem o direito de dar ou tirar a voz dos participantes individuais: uma figura crucial para evitar sobreposições incômodas nas reuniões mais lotadas.

Na verdade, as interações acontecem em tempo real e com o microfone aberto: nada a ver com sequelas hipotéticas de mensagens de voz armazenadas no WhatsApp ou no Telegram.

Isso também garante uma maior privacidade, uma vez que as conversas não podem ser gravadas nem baixadas e, em qualquer caso, são removidas permanentemente quando as salas são fechadas.

Um papel central no funcionamento do aplicativo é desempenhado pelos clubes (de onde vem o nome de “Clubhouse”), ou seja, grupos de usuários unidos pelo mesmo interesse.

Já existem clubes de todos os tipos e são categorizados por macro-áreas: da arte ao esporte, da política à tecnologia, da música aos animais e assim por diante.

Seus administradores programam a maioria das salas públicas, cuja abertura é notificada a todos os membros.

E não há risco de encontrar conteúdo irrelevante. Isso pois já no momento do registo, o usuário é convidado a selecionar os temas de sua preferência para permitir ao sistema criar uma página inicial sob medida. Mas também há uma barra de pesquisa especial onde é possível procurar conteúdo interessante.

Os tipos de conversa dentro das salas variam de acordo com o tipo de evento: de verdadeiras palestras até papos informais entre colegas sobre um tópico específico.

Todos os dias são criadas ou atualizadas milhares de salas cheias de pessoas onde se realizam eventos, contam jogos de futebol, cantam óperas líricas, discutem filosofia, compartilham dicas de viagens, gerenciam grupos de apoio ou meditam juntos. Tem até talk shows diários, shows de comédia e aulas de história.

Sucesso do Clubhouse ligado a pandemia

Parte do sucesso do Clubhouse está ligado sem dúvidas ao momento histórico peculiar.

Como nunca antes, os usuários estão sentindo a necessidade de recriar oportunidades autênticas e envolventes de socialização, que vão muito além da frieza do modelo “Curtir” do Facebook (FBOK34) e estimulam o diálogo.

Ideal para preencher a distância causada pelas restrições contra o novo coronavírus (covid-19).

E agora, para os fundadores parece ter chegado o momento de começar a gerar lucros. A ideia é começar a monetizar as conversas por meio de um sistema de ingressos, assinaturas ou de gorjetas para acessar nas salas.

Será que o Clubhouse vai se tornar lucrativo antes de outras concorrentes mais “antigas”?

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