A Clear Sale, empresa líder em soluções antifraude digital em diversos segmentos, protocolou nesta terça-feira (8) seu pedido de Oferta Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês).
No prospecto arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Clear Sale desacou que a oferta será primária, com a companhia emitindo novas ações e levantando recursos, e secundária, com acionistas vendendo parte de suas fatias na companhia.
Assim, a companhia explica que pretende usar os recursos oriundos da oferta primária para:
- Crescimento orgânico, destinando 50% dos recursos para a ampliação das frentes de prevenção a fraude em que já atua;
- 20% para o fortalecimento do programa open innovation;
- 30% para fusões e aquisições.
Os coordenadores da oferta são o Banco Itaú BBA (coordenador líder); o Bank of America; o Banco BTG Pactual (BPAC11) e o Banco Santander.
Sobre a Clear Sale e seus resultados
A Clear Sale foi fundada e 2001 e hoje é líder em soluções antifraude digital em diversos segmentos, como no e-commerce; mercado financeiro; vendas diretas; seguros, entre outros. Além disso, a companhia destaca que é pioneira no mapeamento do comportamento do consumidor digital no Brasil.
Além de ter escritórios no Brasil, a Clear Sale também tem escritórios em Miami, nos Estados Unidos, e no México, e conta com mais de 2,5 mil funcionários e mais de 4.800 clientes ativos, espalhados em 160 países.
Atualmente, o capital social da companhia é de R$ 24.062.503,89, totalmente subscrito e integralizado, representado por 11.151.415 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. Contudo, o capital social poderá ser aumentado independentemente de reforma estatutária, até o limite de 11.581.500 ações ordinárias.
Em 2020, sua receita líquida somou R$ 345,6 milhões, enquanto seu lucro líquido no período atingiu R$ 71 milhões. No entanto, no segmento internacional, a Clear Sale anotou um prejuízo de R$ 15,7 milhões no ano passado, ao passo que no Brasil o resultado foi positivo em R$ 86,8 milhões.