A Claro Telecom Participações divulgou seus resultados do terceiro trimestre deste ano. A operadora do grupo mexicano America Movil informou que sua receita líquida cresceu 1,7% em comparação com o mesmo período no ano passado. Esse valor representa R$ 9,15 bilhões.
“Encerramos o trimestre com um total de 56,5 milhões de clientes móveis, mantendo a liderança na portabilidade com uma grande margem, com um recorde no volume de portabilidade numérica. A Claro adicionou 7 mil novos acessos banda larga no terceiro trimestre de 2019, e mantém sua posição de líder de mercado”, informou a operadora através do fato relevante.
O aumento da receita foi impulsionado pelo crescimento de 17,8% na base pós-pago.
O Ebtida (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) teve alta de 1,4% ao ano, para R$ 3,5 bilhões de reais. A margem Ebtida encolheu 0,1 ponto percentual, 38,3%.
Confira Também: Claro Brasil tem grande influência em melhora de resultados da América Móvil
Na receita fixa a banda larga residencial cresceu 11,8% em relação ao mesmo período de 2018. A receita de serviços móveis cresceu 13,0%, destaque para a receita de serviços pós-pago, impulsionada por planos com voz ilimitada, internet de alta qualidade e serviços digitais.
Além disso, no FTTH (fibra ópticas para casas) a Claro alcançou 5,6 milhões de acessos, “mantendo nossa sólida liderança com 49% de participação de mercado neste segmento, tendo capturado 44% do crescimento nos últimos 12 milhões”. Esse valor é correspondente a mais de 2,1 milhões de clientes.
Telefônica negocia com Tim e Claro compra de ativos da Oi, diz jornal
A Telefônica, empresa espanhola que controla a Vivo (VIVT4), estaria negociando com a Claro e com a Telecom Itália, detentora da TIM (TIMP3) a compra em conjunto dos ativos ativos de telefonia móvel da Oi (OIBR3; OIBR4) em conjunto.
As informações foram divulgadas, em meados de setembro, pelo jornal espanhol “Expansión” que se baseia em fontes próximas a operadora ibérica. De acordo com o veículo, o principal objetivo é a compra dos ativos em conjunto e depois dividir partes entre as operadoras.
A Oi havia se manifestando antes, e informou que não fatiaria suas operações entre TIM, Vivo e Claro.