A Claro, controlada pela mexicana América Movil, registrou lucro líquido de R$ 186,49 milhões no primeiro trimestre de 2020. Esse valor é equivalente a uma queda de 41,65% em comparação com o mesmo período no ano anterior.
A operadora de telecomunicações afirmou estar “ciente de que esta crise tem um impacto ainda limitado no desempenho operacional e financeiro deste primeiro trimestre de 2020.” No entanto, a Claro reconheceu que “os próximos meses serão muito mais desafiadores, especialmente enquanto o cenário do isolamento for mantido”.
O Ebtida (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 7,8%, para R$ 3,68 bilhões. A receita líquida registrou alta de 3,5% na comparação anual, para R$ 9,3 bilhões.
A base de assinantes do segmento pré-pago atingiu 26,8 milhões. Incluindo os clientes do serviço pós-pago, a operadora encerrou o mês março com 55,1 milhões de clientes móveis.
Dona da Claro tem lucro de US$ 1,14 bilhão no 4T19; alta de 63%
A América Móvil, dona da Claro, teve alta de 63% no lucro do quarto trimestre do ano passado, para 21,2 bilhões de pesos mexicanos (aproximadamente US$ 1,14 bilhão), em relação ao mesmo trimestre de 2018.
A receita da controladora da Claro permaneceu praticamente no mesmo patemar, de 263,2 bilhões de pesos mexicanos. A receita com serviços teve crescimento de 3% e no segmento móvel, o avanço foi de 5,7%.
A América Móvil colocou 1,9 milhão de linhas pós-pagas entre outubro e dezembro do ano passado e desconectou 2,6 milhões de linhas pré-pagas, fechando o ano de 2019 com 278 milhões de clientes em sua base.
As despesas e os custos da dona da Claro diminuíram 5,3%. O Ebitda cresceu 14%, para 81,7 bilhões de pesos Mexicanos.
O empresário Carlos Slim Domit, que é herdeiro do mexicano que controla a América Móvil, Carlos Slim Helú, comunicou, ao final do ano passado, que investirá R$ 30 bilhões no Brasil entre este ano e 2022. O montante será utilizado na melhoria dos serviços das controladas: Claro, Net e Embratel.