O Citi elevou o preço alvo das ações da Marfrig Global Foods (MRFG3) de R$ 11,05 para R$ 14. Além disso, a divisão de research da instituição financeira recomendou a compra das ações da empresa de processamento de carnes, apesar de classificá-las como de “alto risco”.
O banco afirmou que a tese foi baseada em três pilares. Esses pontos seriam:
o ciclo favorável da carne bovina nos EUA, a maior participação na National Beef, após a negociação com a Jefferies, e a venda de ações pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).
Ademais, a recém-concluída oferta subsequente de ações (follow-on) da Marfrig captou R$ 901 milhões, que foram utilizados no pagamento de empréstimos, incluindo US $ 446 milhões em sênior notes. “Acreditamos que isso indica que a empresa está mais preocupada em melhorar seu balanço do que buscar crescimento através de fusões e aquisições/investimentos”, informou o Citi no relatório.
O Citi também elevou a expectativa de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Marfrig em 18% para este ano e em 16% para o ano que vem. O banco acredita que uma maior demanda para exportação na América do Sul irá influenciar positivamente os resultados da empresa.
Exportação de carne bovina produzida no Uruguai
A Marfrig (MRFG3) e a Minerva Foods receberam, na última segunda-feira (13), habilitação da Arábia Saudita para exportarem carne bovina produzida no Uruguai. As informações são do Broadcast.
“A Marfrig confirma que teve as suas quatro unidades no Uruguai liberadas para atender o mercado da Arábia Saudita. As unidades são as de Tacuarembó, Salto, San José e Colônia”, informou a empresa em nota.
O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca, do Uruguai, foi o responsável pelo anúncio da liberação do mercado pela autoridade sanitária da Arábia Saudita para os uruguaios.
Cotação da Marfrig
A Marfrig opera em alta de 2,71%, cotada a R$ 11,35, por volta das 11h31 desta terça-feira (14).