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Confira as cinco ações que mais desvalorizaram em janeiro

Ibovespa (Foto: Reprodução)

Ibovespa (Foto: Reprodução)

O Ibovespa, principal índice de ações da B3, encerrou o mês de janeiro com queda acumulada de 1,63% em meio a tensão global sobre a epidemia de  coronavírus. Em contrapartida, nas três primeiras semanas do mês o indicador acumulava alta e chegou a uma nova máxima histórica de 119.527,63 pontos no dia 23 de janeiro.

Além da epidemia de coronavírus e de questões empresariais, as ações das empresas listadas no Ibovespa reagiram ainda aos impactos nos cenários interno e externo, como a agenda de reformas do governo e a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

Com base nestes fatores, confira quais foram as cinco ações que mais desvalorizaram no primeiro mês de 2019:

Cinco ações que mais desvalorizaram em janeiro

1° Cia Hering

Durante o mês de janeiro, as ações da Cia Hering (HGTX3) foram as que mais desvalorizaram dentre as companhias listadas no Ibovespa.

No primeiro pregão do mês, que ocorreu no dia 2 de janeiro, os papéis encerraram em alta de 1,53%, negociados a R$ 34,56. Em contrapartida, no fechamento do mercado do dia 31 de janeiro as ações fecharam em baixa de 3,76%, a R$ 24,82.

Com isso, no mês os papéis da companhia desvalorizaram 27,09%. A queda foi impulsionada após a divulgação da prévia operacional do quarto trimestre de 2019. Isso porque o faturamento bruto caiu 5,2% no período.

2° CVC

A segunda empresa listada no principal índice acionário da B3 cujas ações mais caíram no primeiro mês de 2019 é a CVC (CVCB3).

No dia 2 de janeiro, as ações da agência e viagens encerraram em alta de 2,08%, a R$ 44,71. No entanto, no último pregão do mês os papéis eram negociados a R$ 36,50, mesmo após fechar em alta de 0,75%.

Dessa forma, os papéis da companhia registraram variação negativa de 16,67% no período. O impacto negativo do coronavírus no turismo global é um dos fatores que impulsionou a baixa.

3° Cielo

A Cielo (CIEL3) ocupa a terceira posição na lista de maiores baixas do Ibovespa em janeiro.

No primeiro pregão do mês os papéis da empresa eram negociados a R$ 8,56, com alta de 2,65%. Entretanto, no fechamento do último dia do mês, sexta-feira (31), os ativos estavam cotados em R$ 7,07, após encerrarem em baixa de 0,13%.

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Portanto, ao longo do primeiro mês de 2020 os papéis da companhia desvalorizaram -15,32%. Em janeiro, a empresa de pagamentos divulgou seu balanço do quarto trimestre. Os resultados desapontaram o mercado, visto que o lucro líquido caiu 68% no período.

4° BRF

A BRF (BRFS3) foi a terceira empresa que registrou mais reportou desvalorização em seus papéis no mês passado.

No primeiro pregão do mês os papéis eram negociados a R$ 35,88, após encerrarem em alta de 1,93%. Já na sexta-feira (31), último dia do mês, as ações fecharam em baixa de 0,16%, vendidas a R$ 30,55.

A diferença nas cotações representa uma variação negativa de 13,21% no período. A empresa também foi impactada negativamente pelo coronavírus.

5° Itaú Unibanco

A Itaú Unibanco (ITUB4) foi a quinta empresa que mais desvalorizou durante o primeiro mês de 2020 dentre as que são negociadas no Ibovespa.

No início do mês, os papéis eram negociados a R$ 38,01, com alta de 2,55% no primeiro pregão. Entretanto, os ativos encerraram janeiro em baixa de 1,88%, cotados em R$ 32,81.

Assim, as ações do banco desvalorizaram 11,50% entre o dia 2 ao dia 31 de janeiro.

Investir mas com cuidado

Antes de qualquer investimento em ações é importante ressaltar que quitar as dívidas deve sempre ser a prioridade. Os analistas da SUNO Research sempre salientam que é necessário antes poupar dinheiro para depois investir. Além disso, é fundamental nunca se endividar para investir ou investir endividado.

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