Cielo (CIEL3) reverte prejuízo e lucra R$ 180,4 milhões no 2T21, após melhora das controladas

O destaque ficou para a Cateno, que aumentou suas transações em 43,6% em um ano.  

Com melhora no resultado de suas unidades de negócio, a Cielo (CIEL3) viu expansão no seu lucro líquido pelo terceiro trimestre consecutivo, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira, 02. O destaque ficou para a Cateno, joint venture com o Banco do Brasil (BBAS3), que aumentou suas transações em 43,6% em um ano.

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O lucro líquido da Cielo foi de R$180,4 milhões no segundo trimestre de 2021. De acordo com a empresa, trata-se de um ganho de 32,8% sobre o lucro recorrente do 1T21. Sobre o valor total de R$ 241,3 milhões, o resultado apresentou retração de 25,2%.

Isso porque somente R$ 135,8 milhões do lucro líquido do trimestre passado poderiam ser atribuído a ganhos recorrentes, enquanto R$ 105,5 milhões eram valores extraordinários.

Na comparação com o segundo trimestre de 2020, a Cielo reverteu o prejuízo de R$ 75,2 milhões.

“No comparativo com o mesmo trimestre de 2020, o resultado foi impulsionado pela melhora em todas as unidades de negócios, com destaque para a Cielo Brasil (negócio de adquirência no Brasil) e Cateno.”, destacou a companhia.

A receita líquida da Cielo cresceu 14,8% na comparação anual e 3,3% ante o trimestre passado (1T21). Com isso, ficou em R$ 2,811 bilhões.

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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) apresentou comparações variadas. Os R$ 580,8 milhões obtidos representam um salto de 145,9% sobre o segundo trimestre do ano passado, embora seja uma queda de 5,3% frente ao trimestre imediatamente anterior.

Caixa e clientes da Cielo

“Considerando clientes que realizaram pelo menos uma transação com a Cielo nos últimos 90 dias, a base ativa encerrou o 2T21 2,0% inferior ao 2T20 e -3,8% em comparação ao 1T21”, diz a empresa em relatório.

A principal razão seria uma mudança na política de concessão de subsídios para terminais de venda, o que impacta principalmente nas afiliações de empreendedores.

No segmento de Varejo – foco da Cielo, a base de clientes se manteve estável frente ao 1T21 e registrou crescimento de 15,2% sobre o segundo trimestre de 2020.

Ao final do segundo trimestre deste ano, a liquidez total da Cielo era de R$ 11,968 bilhões, um aumento de 63,4% frente ao mesmo período do ano passado. Já em comparação com o primeiro trimestre, o ganho foi de 69%.

“O aumento observado na liquidez total em relação aos períodos anteriores é explicado, principalmente, pela entrada de recursos provenientes da estruturação do FIDC Emissor II, que aumentou a liquidez da Cielo Brasil em R$4,5 bilhões”, justifica a empresa.

Já o endividamento da Cielo com empréstimos e financiamento fechou em R$ 8,858 bilhões entre abril, maio e junho de 2021. Uma redução de 17,7% na comparação anual e de 3,9% na comparação trimestral.

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Monique Lima

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