Cielo e Elo fecham contrato de R$ 100 milhões

A Cielo (CIEL3) informou que concluiu um contrato com a Elo por um valor de R$ 100 milhões no dia 30 de agosto. A empresa prestará serviços de captura, roteamento, processamento e direcionamento das transações de pagamento referentes a arranjos de pagamento.

A Cielo informou da assinatura do contrato e uma nota enviada para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O documento é um contrato entre partes relacionadas, já que a Cielo e a Elo têm em seu bloco de controle, de forma direta ou indireta, o Banco do Brasil e o Bradesco.

Cielo anuncia banco digital

No final de agosto a Cielo tinha anunciado o lançamento de seu banco digital, o Cielo Pay. O banco irá contar com diversos serviços de bancos digitais como o Mercado Pago e o Nubank.

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A data prevista para o início da operação do Cielo Pay, é o dia 14 de outubro. Aproximadamente três mil funcionários já estão testando o aplicativo nesta semana. O serviços incluirão transferências por intermédio de contas de pagamentos.

O aplicativo da maior empresa de meios eletrônicos de pagamentos do Brasil tem uma tarifa de R$ 7,90 para saque de recursos. Para transferências para outros bancos, o valor tributado será de R$ 5,00. Entretanto, a conta será gratuita.

Saiba mais: Cielo anuncia banco digital, denominado “Cielo Pay” 

A empresa busca uma maior proximidade dos empreendedores com o novo “super aplicativo”. O novo aplicativo da Cielo pode confirmar um investimento da empresa em ter um banco próprio. Entretanto isso pode ser dificultado por conta de seus controladores, o Banco do Brasil e o Bradesco.

Balanço no segundo trimestre

A Cielo registrou lucro líquido de R$ 431,2 milhões no 2º trimestre de 2019. O valor indica queda de 33,3% em comparação ao mesmo período de 2018, quando foi de R$ 646 milhões. As informações estão no balanço da empresa divulgado no dia 23 de julho.

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A receita operacional também apresentou redução de 4,4% em relação ao mesmo período do último ano. No entanto, indicou alta de 0,9% quando comparado ao primeiro trimestre deste ano.

Saiba mais: Cielo registra queda de 33% com lucro líquido de R$ 431,2 mi no 2ºT19 

Segundo a empresa, a queda na receita e o aumento dos gastos foram reflexos da “adequação da precificação em face da intensificação do ambiente competitivo”.

Além disso, os gastos da maior operadora brasileira de crédito e débito aumentaram 13,3% e somaram R$ 2,3 bilhões neste trimestre. A redução da receita e o aumento dos gastos foram reflexos da “adequação da precificação em face da intensificação do ambiente competitivo”, segundo a companhia.

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A margem Ebitda da Cielo também diminuiu tanto ante o 1º trimestre de 2019, quanto ao 2º trimestre de 2018. O resultado foi de R$ 748,7 milhões, -34,7% em relação ao R$ 1,147 bi do último ano.

Carlo Cauti

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